terça-feira, julho 25, 2006

Os Setes Anões

Desfeito o suspense, teremos de engolir Dunga. Ao menos, por enquanto.
Esse volante de técnica limitadíssima emplaca mais um registro em seu currículo. Tudo bem, Luxemburgo sempre foi reserva do Capacete e Felipão era apenas mais um beque gaúcho.
De qualquer forma, a Seleção não parece a instância para uma experiência. Parece mais um desrespeito da dinastia Teixeira. No mínimo, passa aos postulantes ao cargo e à platéia apreensiva a mensagem de que o trabalho de nada serve, pois sempre será escolhido mais um apadrinhado.
Dunga sempre foi símbolo de raça, mas seus clubes sempre andaram por baixo: o milionário Corinthians (digo o da década de 80), Fiorentina, Pescara, Stuttgart.
Na seleção foi vencedor dando passes de lado. O bom volante do time era Mauro Silva. E a defesa tinha Márcio Santos e Aldair.
Em suas comunicações, a CBF diz que Dunga é vibrante.
Sinal dos tempos: Felipão era o pai, Dunga será o caudilho.

3 comentários:

Lucas disse...

Eu achava que o Brasil precisava de um craque para recuperar a identidade. A Alemanha e a Holanda tinha técnicos de respeito. Cogitaram Maradona para técnico da Argentina. Pensei que poderia ser Zico, Falcão, Rivelino, Sócrates, Careca... jamais o Dunga.

É possível prever sua qualidade como treinador lembrando seus comentários na Bandsports. Creio que ele não sobrevoará o continente africano como técnico da Seleção Brasileira.

Sérjão disse...

Acho que, à época da Copa 2010, o cargo estará nas boas mãos do craque com Pé-de-Anjo.

Yvan Lima disse...

Vamos fazer o seguinte, que tal sentarmos todos para assistir novamente aos jogos da Copa de 94, sem som, apenas com imagens?

Incrível como ninguém se lembra dos lançamentos, dos passes pra gol, dos desarmes. Esse chavão "passe de lado" é tão manjado...