sábado, julho 22, 2006

Técnica estrangeira

Desde sempre aprendemos que o futebol brasileiro produz os melhores jogadores. Esta tem sido nossa verdade.
Ninguém pode negar, porém, que a beleza de nosso jogo tem sido enriquecida com alguns estrangeiros.
Figueroa, Sastre, Andrada, Rodolfo Rodriguez, Tevez, Petkovic, Dario Pereyra, Gamarra. Cada um destes (entre muitos) deu sua ajuda na formação de nossa memória.
Mas há algo de que muitos se esquecem. Na longínqua década de 50, dois estrangeiros aqueceram o futebol de Rio e São Paulo: Bella Gutman e Freitas Solich. O primeiro no São Paulo, o outro no Flamengo.
Foram técnicos que trouxeram inovação ao nosso futebol. Gutman usava o revolucionário (naquela época) método de dividir o gol em quadrantes para melhor a pontaria de seus artilheiros. Ao final do campeonato, o título era do time de Zizinho; mas o que impressionou a todos foi a qualidade do remate de destra do ponta Canhoteiro.
Solich também fez história e conquistou títulos no Rio de Janeiro (ou seria na Guanabara?).
Dos dois, contudo, hoje nada se fala.
Se houvesse alguma reflexão sobre a nossa própria história, talvez teria mais força a idéia de um estrangeiro no comando da Seleção. Nomes não faltam: Hiddink, Bianchi, Mourinho, Cruyff.
E basta um pouco de boa vontade para perceber que muitos deles sabem ver o jogo. Ou, então, como explicar que o criticado Júlio Baptista se torne artilheiro na Liga?

3 comentários:

Lucas disse...

Que tal um meio termo? Dario Pereyra ou Roberto Rojas!

Lucas disse...

Que tal um meio termo? Dario Pereyra ou Roberto Rojas!

Anônimo disse...

Você tem toda a razão sobre a grande importância dos tecnicos estrangeiros para o futebol brasileiro...
Mas acho que nenhum desses que vejo por aí na EUropa é melhor que o Luxa e o Felipão...