terça-feira, agosto 29, 2006

Sétimo dia

Eu já vi o Caixa d'Água ao vivo. Foi em uma partida do Juventus contra o Americano na Rua Javari pela série C do Brasileiro em 1999.

Pouco importava a ele se Flamengo e Vasco se enfrentavam no Maracanã pela série A. Não sei qual o motivo do Presidente da Federação Estadual do Rio ter escolhido ir até São Paulo para ver um jogo da série C. Acho mais provável que foi porque era uma oportunidade ímpar para conhecer a famosa Rua Javari (o Fluminense enfrentou o Juventus em Osasco na Série B de 1998), mas não se pode descartar a possibilidade de que ele tenha ido como mero torcedor do Americano.

Caixa d'Água circulou tranquilamente entre os torcedores do moleque travesso no intervalo. Não foi importunado por ninguém. A pacífica torcida do Juventus só arruma intrigas com a torcida do arqui-rival Nacional. Se Caixa d'Água soubesse disso, talvez tivesse dispensado os pit-bulls que o acompanhavam.

Ele assistiu o segundo tempo embaixo do moderno placar da Rua Javari. A torcida juventina ficou apreensiva. Por que o famoso Caixa d'Água se posicionou bem ali. Algumas testemunhas garantem que o Americano fez mesmo um gol. Afinal, se o Caixa d'Água quisesse manipular o placar, teria colocado o "3" que garantiria a vitória ou adotar táticas mais usuais de manipulação de resultado.

O Juventus venceu e Caixa d'Água foi embora como um bom perdedor. E nunca mais voltou á rua Javari.

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