quarta-feira, agosto 15, 2007

Há limites para o mundo da bola

Gosto de escrever sobre futebol, mas me divirto lendo outros assuntos para além das quatro linhas de cal. Um blogue não futebolístico que leio a um bom tempo é o Homem é Tudo Palhaço. Que homem apronta com mulher todos sabem, mas as donas deste blogue têm talento para contar as vicissitudes que elas e as suas leitoras passam. Já ganharam vários prêmios, é coisa boa mesmo.

Além do blogue, há a comunidade Homem é Tudo Palhaço no Orkut. Acabo de visitá-la e encontrei uma história triste para uma moça, mas absurda e ridícula para mim.

A moça contou que namorou um palhaço fanático por futebol por um ano e a relação acabou numa conversa que terminou assim:

Palhaço: E tem mais...odeio ver você feliz quando seu time ganha...esse é um grande motivo para terminarmos.

Pausa
(ela): Pera ai! Tá bom que meu time é melhor que o dele, mais desde quando isso contróis relação? (íntegra)

Sei que cada é cada um e quem sou eu para julgar alguém que funda a sua identidade no time em que torce. Mas nesta barca eu não entro. Já vi o Brasil ser campeão do mundo duas vezes e o São PAulo ganhar todos os títulos que poderia -- o aguinha ainda tá me devendo um canequinho de campeão -- e não dá para comparar estas vitórias com o que uma mulher pode fazer com um homem. Assim, não duvido da opção sexual de ninguém só porque deixa uma mulher esperando para assistir uma partidinha. Acho que gay é quem gosta, o que é bem diferente de simplesmente não fazê-lo. Como não há o dom da ubiqüidade, é tudo uma questão de prioridades.

Abraços,

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