terça-feira, fevereiro 19, 2008

Marx é rubro-negro também

O livro 18 Brumário começa assim:

Capítulo I

Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.


Domingão, ao ouvir as notícias sobre a penalidade máxima perdida por Edmundo, lembrei-me de 86 e da tese do barbudo. Afinal, como em 82 tinha só 6 anos, a Copa do México foi a minha primeira de verdade. Nunca mais me esqueci disto:

Essa é a imagem mais forte que tenho desse craque infelizmente.

Agora, de volta para 2008, não dá para entender o motivo que leva alguém a falar isto:

Não me arrependo de ter batido o pênalti, pois a responsabilidade era minha. Arrependo-me de ter jogado. Eu falei que não dava... palavras de Edumndo, segundo o Jornal dos Sports.

Se você não viu, tá aqui também:

Como alguém manda um que não dava e, mesmo assim, entra em campo e bate uma penalidade máxima. Assim, fica complicado acreditar no Não me arrependo de ter batido ... também.

Gostei da definição que o Diego, do Confio no Mengão deu à situação:
Uma vez Flamengo sempre Flamengo!



Como no Paulista a coisa não foi nada interessante, é muito melhor surfar na alegria do Sujeito Oculto.

Abraços,

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