sexta-feira, novembro 14, 2008

A sorte e o nada

Neste final de semana a porta da Libertadores fechar-se-á mais um tantinho.
 
O jogo Flamengo e Palmeiras vai mostrar quem é e quem não grande o suficiente para La Libertadores.
 
Quarta-feira passada fui tomar um cervejinha com uns amigos torcedores times diversos. Um corinthiano, um atleticano, um semi-vascaíno e eu.
 
Falávamos de tudo, inclusive futebol, e um cara na mesa do lado, torcedor do Fluminense, começa a contar, sem ser perguntado, tudo o que achava sobre a vida de seu time e o resto.
 
Era absurdo atrás de absurdo que escutava, mas ficava quieto. Todos os times deste Brasileirão estão onde estão em função do querido Flu do cara.
 
O um possível título do SPFC seria responsabilidade do glorioso Fluzão do intrometido; a queda do Ipatinga também... era barbaridade sem fim.
 
Como eu queria que o cara ficasse quieto, só olhava para o indivíduo. Mas teve uma hora que não me aguentei. O cara falou que Roupa Nova era muito bom.
 
Falar que as músicas noveleiras dessa banda são maravilhosas foi como aquele pequeno deslizamento de neve que vira uma avalanche. Paciência tem limites.
 
Fui obrigado a falar pro cara a verdade: o Time dele ganhou do São Paulo, do Boca mas broxou na hora H e não há como pintar esses fatos de forma heróica. Se o Flu vencesse a Libertadores de 2009, coisa impossível, até daria para falar que 2008 foi o início de um projeto vitorioso. Mas nem há projeto, nem nada restou do 2º melhor time das Américas e este é o real.
 
Tem cabimento um desconhecido torcedor do Flu querer pagar de superior? Isso é pior que Roupa Nova.
 
Abraços,

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