quarta-feira, agosto 26, 2009

Sambô - samba e rock

Definitivamente, a rodada do último final de semana do Brasileirão não foi do jeito que eu queria; o gol do Baier foi um balde de água fria. Mas, futebol é assim mesmo.

Defendo o chamado futebol arte brasileiro. Mas, também, não sou ortodoxo, intransigente, nesse assunto. Acho que não dá pra viver no passado. O Garrincha foi um gênio fruto de sua época. O cara certo na situação apropriada.

A organização tática e um sistema defensivo bem postado têm seu valor. Nunca negei os Títulos que o Muricy ganhou pro Tricolor paulistano ou o que o Tetra. Mas esse ponto de vista não significa que eu virei fã do futebol alemão ou do inglês.

Ainda defendo o primado do futebol fundado no talento do jogador brasileiro. Um futebol que faça mais gols que tome.

Mas todo esse papo furado foi pra introduzir o grupo de Sambô. Na semana passada fui apresentado às músicas deles por um amigo corinthiano. Esses caras têm talento, criaram o Rock-Samba. Cantam Led Zeppelin, U2, Janis Joplin em ritmo de samba. Veja:




O modo como eles juntam o rock ao samba é um belo modelo de como o futebol brasileiro deve jogar. Um time com organização tática, mas, ainda e sobretudo, fundado no talento. O Sambô trouxe o rock para o samba e o samba deles não virou rock, continuou a ser samba. Tá lá o samba e tá lá o rock dentro do samba.

Abraços,

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