Barulho desnecessário

Ainda não foi desta vez que a Copa do Brasil mostrou suas peraltices.
Palmeiras e Botafogo, habituais frequentadores das zebras do torneio, mantiveram-se na disputa.
O time paulista sofreu no início, mas depois de um gol e uma assistência de Assunção, as coisas se normalizaram e o Coruripe virou história.

Para o Glorioso, as coisas foram muito mais difíceis. O Treze tomou a dianteira. Contudo, Abreu estabeleceu rapidamente uma igualdade que se manteve até o fim.
Nas penalidades, Renato e Loco perderam suas cobranças, pois é sabido que nessas horas os melhores do time costumam falhar.
Mas Jefferson defendeu a última cobrança do escrete paraibano: uma cavadinha!
E então o goleiro alvinegro saiu vociferando, exigindo respeito. Parecia esquecer que o recurso é a marca registrada do principal jogador de seu time.
Há os que não sabem perder e os que não sabem ganhar. No barulho desnecessário de ontem, havia um pouco dos dois.



Sem Cesura.