O ano em que meus pais saíram de férias já não está na fileira de lançamentos das locadoras, mas concorrerá ao Oscar de melhor filme estrangeiro no próximo ano.
A história lembra um pouco a de Kamtchaka, filme argentino em que garoto é deixado com o avô enquanto os pais fogem das forças repressoras de um governo ditatorial.
A grande sacada do filme brasileiro foi a de trocar o jogo War pelo futebol da Copa de 70.
Além disso, o avô do menino morre e ele é adotado por um vizinho judeu no Bom Retiro.
A partir daí a convivência do menino goy com a comunidade adquire um certo ar de fantasia: o menino é tomado como personagem de uma antiga lenda.
O filme tem alguma chance. A Academia adora garotinhos: A vida é bela e Kolya confirmam isso. Ou ao menos confirmavam.
Foram vencedores da década de 90. Talvez a preferência por meninos abandonados tenha acabado.
Há doze anos, com a lembrança recente de Romário na Califórnia e o êxito anterior do filme de Spielberg, o candidato brasileiro seria favorito disparado.
Um comentário:
Americano gostar de bola é complicado.
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