terça-feira, junho 08, 2010

Durval na Copa

Em 97, na preparação para a Copa, Carpegiani tinha um problema: arranjar um atacante para o Paraguai. Cardozo, o artilheiro daquela época, era o único que sabia fazer gols. Faltava uma opção.
Por isso, em 99, os paraguaios se entusiasmaram com Roque Santa Cruz, que, o tempo mostrou, não adiantou muita coisa.
Mas, voltando a 98, um atacante era tudo que o time paraguaio precisava no jogo contra a França, perdido na morte súbita. E, então, poderia ter havido uma final sul-americana em Paris.
Ciente de suas carências, Carpegiani dava entrevistas em que dizia sonhar com Renato na linha de frente de seu time. O Gaúcho já estava em fim de carreira, mas ainda fazia seus gols. E, convenhamos, um tento de barriga poderia ter mudado a história na França. Renato era a demonstração de nossa pujança na grande área. Um jogador que serviria para qualquer escrete de 98 não era nem cogitado por aqui.
Hoje - ironias do ludopédio - exportamos zagueiros. E quem deve cobiçar algum de nossos defensores é Maradona.
Se do meio para frente, ele tem uma linha com Di Maria, Verón, Messi, Tévez e Higuaín, a retaguarda bota medo.
Qualquer dupla de zaga paulista serviria bem a Diós. Poderia ser o baixo Chicão e o lento William, ou os seguros mas às vezes espalhafatosos Miranda e Alex Silva. Com qualquer dessas duplas, a Argentina seria um time quase completo (faltaria apenas um goleiro confiável).
Na verdade, creio que Maradona se contentaria com Durval e Dracena.

Um comentário:

Anônimo disse...

rs... O mais assusta, deixe amarelo alguns esverdeados, é q só há três times grandes nas terras paulistas.

Sidarta