A situação do Cruzeiro é preocupante.
A ameaça do rebaixamento nunca foi tão real.
Após boas temporadas em que chegou à final da Libertadores e disputou o título nacional, o time faz uma campanha desassociada da qualidade de seu elenco.
Elenco, aliás, que sofreu a inesperada baixa de Gilberto. Sinal de que havia coisa estranha. Ou no tão cantado planejamento, ou no famigerado ambiente.
Thiago Ribeiro, se não é um craque, tinha seus bons momentos e, desde sua saída, o time vive de lampejos de Anselmo Ramon, da inconstância de Keirrison e da inaptidão de Wellington Paulista.
No meio, ou joga Montillo ou joga Roger. Os dois dificilmente jogam juntos. Vaidade ou opção técnica?
Resta a Fábio, da velha estirpe de goleiros identificados com seu clube, assistir a tudo da solidão de sua meta.
Enquanto isso, o Cruzeiro patina e enfrenta uma tabela que pode ser redentora ou desastrosa: três equipes entre os líderes, três adversários da rabeira e um clássico realmente decisivo.
Em dezembro, haverá sol ou chuva?
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