Pegue um time que tem um dos melhores zagueiros do futebol europeu (Thiago Silva), um meia que acaba de custar fortunas ao Chelsea (Oscar), um atacante também valorizado em transferência recente (Hulk) e aquele que é tido e havido como melhor jogador brasileiro de sua geração (Neymar).
É praticamente um Dream Team, certo? Errado. Nos Jogos Olímpicos de Londres, o escrete já sofreu contra Egito e Honduras.
No confronto de quartas-de-final, ao se ver com um jogador a mais, o que fez o treinador? Colocou mais um atacante? Não, substituiu o volante que já havia recebido o amarelo.
Em outras palavras, o árbitro da partida - que poderia ter advertido o substituto Danilo em seu primeiro lance - funcionou como auxiliar técnico.
Com a eliminação dos donos da casa, contudo, a Seleção Brasileira aumenta consideravelmente seu favoritismo. Ganhando o ouro, a festa apagará todos os erros do time.
É fato que o adversário da final seria Japão ou México, acostumados a aprontar com a soberba brasileira.
Aliás, se chegar também à final do masculino, o Japão se tornará o novo país do futebol?
Um comentário:
No papel, só perde para o ataque da espanha. Na prática, é um time que se entrega a sorte do jogo. Mano não sabe usar esse excelente material humano que tem. O ouro tá quase garantido, por falta de adversários que pudessem os atrapalhar.
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