Com tantas polêmicas no ano de 2012, árbitros e assistentes
viram protagonistas dentro das 4 linhas.
Há tempos que assistimos erros grosseiros do futebol
brasileiro e mundial. Sabemos que devido a não profissionalização da profissão
de árbitro o nível destes profissionais cai a cada ano que passa. Mas seria só
este o problema do baixo nível destes?
Lances polêmicos, bola na mão, mão na bola, falta, vantagem,
impedimento, foi gol, não foi, antigamente eram visto com outros olhos, eram
exceção a regra. Aconteciam, é fato, mas em menor quantidade e divulgação,
fazia parte do futebol, das rodas de discussão entre amigos e entendidos do futebol,
mas ultimamente tais erros ganharam notoriedade e extrapolaram as mesas de bar
chegando a processos no STJD.
O que se discute ultimamente é, somente, como se portam os árbitros
de futebol ofuscando todo o envolto que nutre uma partida de futebol. Os lances
geniais, as trocas de passes, defesas milagrosas dos goleiros, a torcida
fazendo festa diante do momento mais esperado da partida, etc. Tudo isso
ficando em segunda linha e invertendo os papéis do momento mais esperado na
partida, que é o Gol, para simplesmente um instrumento que emite som, o apito.
Reciclagem não sei se seria a palavra certa para o atual
momento da arbitragem mundial, mas que precisamos de uma safra nova de bons árbitros
e assistentes, com mais qualidade técnica, mais preparo físico, mais segurança
em seus posicionamentos, isso é inegável.
Assistindo a programas de mesas redondas o desempenho de
tais figuras, que deveriam passar desapercebidas durante a partida, é discutido
ferrenhamente gerando desconforto até mesmo aos entrevistadores e condutores de
tais programas.
Aí eu me pergunto: “Seria 2012 um ano somente da arbitragem
e o futebol teria sido deixado de lado”?
Abraços,
Eduardo Vidoti Perlatti
Twitter: @eduvidoti
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