Tem um monte de comentaristas, narradores e repórteres que gastaram a língua elogiando os Clubes do Internacional de Porto Alegre e o São Paulo Futebol Clube. Quem assistiu a final pela Globo ouvi o Cleber e o Casa louvandos esses dois times, por exemplo.
Eu acho muito engraçado a coragem que eles têm! Quando o time é bom eles apontam como exemplo e falam que todo o resto deveria fazer o mesmo. Fica algo um tanto um quanto aberto à interpretação de cada saber quais seriam os atípodas. Rola a mesma coisa com relação ao noticiário político-eleitoral ou o policial. Jornalista falar que há político corrupto e muitos crimes é comum. Mas o destemor para apontar o dedo, com clareza que as liberdades democráticas permitem, para quem tá errado e quem tá aprontando não há. Quer dizer, a Lacombe teve, mas ela é viajada, não deve ser levada em conta.
Há uma certa pretensão do jornalismo brasileiro em seguir o padrão americano, onde se procura um perspectiva objetiva e imparcial. Lá até pode fazer sentido, tá tudo bem mais arrumado do que aqui. Aqui não adianta ser imparcial entre o roto e o rasgado. Lula não viu nada, o Geraldo também não viu o PCC nascer e crescer e a Heloísa Helena quer ser o Chaves de Brasília. Imprensa imparcial teria que chutar o sistema.
O nosso Cleber fala os acertos que renderam frutos mas não tem coragem de cutucar a CBF. O jornalismo esportivo é pouquíssima informação e comprometimento com a verdade e muito mais um show.
Abraços
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