Sabe aquela história de alguém emprestar a força de seu nome para dar crédito a outrem?
Traço característico da sociedade brasileira, o compadrio também tem dado suas cartas esportivas.
Algumas empresas são claras e não escondem os sobrenomes privilegiados. Outras, nem tanto.
Com investigação bem simples e superficial é fácil descobrir que o repórter de uma emissora é primo de um jogador de futebol de um grande time, que outro é filho de um treinador, que outro é filho do diretor de jornalismo, que é amigão de outro profissional, e este é sobrinho daqueloutro que está na mesa redonda de um grande canal. O locutor/narrador/torcedor é sócio em empreitadas comerciais do atleta de quem sempre ouvimos falar bem.
E assim, vai.
Aos amigos advogados, indaga-se sobre a possibilidade de discutir judicialmente os direitos do grande contingente de leitores/telespectadores que acreditam que as grandes empresas só contratam os melhores profissionais.
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