O não-futebol das festas de final de ano

O ano futebolístico acabou para mim. Nada há de muito interessante para se ver. A regra é ficar entediado com os papos sobre novas contratações. Pois, como eu não sou cartola, jogador ou empresário, não há nada para fazer a não ser esperar que os contratos sejam fechados ou renovados. Até lá, é só encheção de quilómetros e quilómetros de lingüiça.

Assim, com essa modorra nos gramados, vale a pena olhar outras coisas. Eu começaria pelos quadrinhos da Mafalda, no Clube da Mafalda. Mesmo que você não goste dessa menina argentina, vale a pena ir a esse sítio. Pois, lá no Clube da Mafalda há ligações com sítios dedicados a outras personagens famosas do mundo das tiras. Tem do Zero ao Hagar, passando pelo Snoop à Mônica. Uma maravilha.

Eu não parei de dar uma olhada nas páginas esportivas. Mas eu só vejo as manchetes. Ler os detalhes sobre fatos relevantes como Luís Carlos Capixaba acerta com Vitória, não me dá tesão nenhum (mas quem quiser!).

Talvez, se eu ainda morasse no interior, não ficaria tão carrancudo. Lá dá pra encontrar casualmente amigos nas ruas. Bater um papinho descontraido e, também, tirar um sarrinho descompromissado do time do cidadão.

Aqui na Capital, parece-me, não há quase o ocaso. Para encontrar alguém tem de combinar a hora, lugar e esperar que todos chegem mais ou menos dentro do horário combinado.

Assim, nos encontros paulistanos, que tenho com os amigos, as cartas já estão marcadas. Eu já sei e eles já sabem o que cada um vai dizer. As vezes, fica até meio protocolar. É claro que, as vezes, rola uma piadinha nova aqui e acolá. Pois, ninguém é de ferro.

Bem, de qualquer modo, se você não se interessar muito por temas como: "Ex-jogador Asprilla é investigado por tráfico"; sempre há a possibilidade de se buscar quadrinhos no Google.

Abraços,