O domingo, quarto dia do primeiro mês de 2007, foi chocante. É, eu ainda me incomodo, espanto-me, com os absurdos que rolam por nosso país a dentro.
O melhor de todos foi este espetáculo, transmitido diretamente por um canal de tevê:
É o mais destacado porque o absurdo não precisava nem ser um absurdo e foi. Os caras estavam atrás de uma quizumba. Não houve mortes, violência física entre multidões ou desmandos de várias ordens. O Sr. Luxemburgo e o Sr. Marcelinho Carioca são figuras públicas brasileiras prestigiados pelos meios de comunicação pátrios que não são ignorantes, simplórios. Não há um mínimo de respeito ou pudor. É claro que eu possa estar enganado e seria um tanto além da conta cobrar deles algo além do que fizeram.
Os paus que quebraram em Minas e em São Paulo em comparação ao que rolou na Sicília é outro índicie do nosso estágio degradante. Que brasilidade que nada, vivemos em uma barbárie não assumida. Creio que falta-nos a todos coragem para encararmos de frente que tá péssimo o estado das coisas.
Lá na Itália morreu um policial e o país parou. Aqui os jornais televisivos mostram uma guerra civil e a vida continua. Hoje, fui a um banco e na fila do caixa uma senhora comenta com um rapaz atrás de mim que ela já foi assaltada na saída da instituição financeira. A senhora estava feliz porque tinha levado só um soco do assaltante e nada mais. Nem desmaiou, nem levou um tiro. Que sortuda ela!
Meus sentimentos,
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