Nunca fui à Índia e é bem capaz que um dia eu vá até lá. Não tenho nada certo, planejado, para dar essa esticada ao outro lado do Mundo. De qualquer forma, eu não irei até lá atrá do meu nirvana, visitaria os palácios, comeria as comidas e iria, por que não, a uma partida de futebol por lá.
Este é o Estádio do East Bengal Club. Nenhum lugar que junta tanta gente para ver uma partida pode ser desconsiderado. O East Bengal é o grande rival do Mohun Bagan Athletic Club, fundado em 1889. Ambos são de Kolkata, antiga Calcutá. É o derby mais tradicional da Índia. O craque do Mohun Bagan A.C. é o brasileiro José Ramirez Barreto, o apelido do cara é THE GOAL MACHINE.
A Índia é mais ou menos como o Brasil, um páis cheio de pontencialidades inexploradas. O futebol é uma deles. É o esporte mais praticado por lá. Seria o segundo esporte em público, atrás só do críquete. Mas alguns já falam que o futebol teria mais torcedores. Assistir a um jogo desse outro esporte bretão é muito chato, segundo me informaram quem já tentou isso.
A nota triste do futebol indiano é que os cartolas de lá são muito piores que os daqui. Não há ligas infantis ou juvenis que revelem os craques de lá. É o que me trás a reportagem especial da BBC -- What's holding back Indian football?. Mas não é só tristeza por lá. Tem uma liga, em Calcutá, a capital do futebol, que reúne as crianças e jovens pobres. Só na estação de trem dessa cidade, há 5 mil meninos que vivem nela.
Abraços,
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