quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Romário

A primeira lembrança que tenho de Romário é de um tempo em que eu era mais baixinho do que ele. Corria 88. Eu e meus amigos acordávamos às 6h para ver um time que tinha Taffarel e André Cruz jogar em Seul. Acordar para ver o Adelaide foi apenas um deja vu. Romário já era marrento, ou confiante, como prefiro.
Em 89, ganhou a Copa América com um gol de cabeça. Logo, não culpem a defesa do Volta Redonda.
Durante algum tempo, ficava em dúvida se Careca ou Romário havia sido o melhor avante que tinha visto. Hoje tudo está mais claro.
Se é verdade que Careca surgiu com 17 anos, aprontando em cima do Leão, também é fato que sua saída da seleção, aos 33, numa concentração, foi meio triste. De lá, foi para o Japão.
Romário, aos 36, ainda causava clamor por sua convocação.
Além disso, o Baixinho sempre chamou o jogo. Careca era o melhor coadjuvante do mundo, mas era coadjuvante. Dizem que no fatídico pênalti de 86, Zico olhou para Careca para ver se este queria cobrar; o atacante abaixou a cabeça. Em 94, Romário, que até então não cobrava penalidades, pegou a bola.
A cada era, alguns gênios consolidam seu nome. Creio que os maiores da década de 90, tenham sido Romário e Zidane.
Em tempo, por que os jornalistas não fazem campanha para que seus colegas inaptos parem de escrever.

3 comentários:

Sidarta Martins disse...

Romário para presidente do Brasil. Não é mais hora deste país ser governados por políticos oriundos de São Paulo.

Sujeito Oculto disse...

Olha, vejo o Romário desde muito antes por ser carioca. Cansei de ver ele metendo gol no meu time (que, aliás, teve um feito heróico ontem na Libertadores) mas sempre torci para ele como jogador. Não sou o único que acha que ele é o melhor atacante de todos os tempos, principalmente na área. E eu estava na final da Copa América no Maracanã com mais 126 mil torcedores.

O Careca era craque, mas não acho que haja comparação. Até porque ele foi um dos principais responsáveis pelo fiasco de 1990, exigindo que Müller fosse titular a seu lado, enquanto Bebeto, Romáro e Renato Gaúcho (os três ganharam títulos mundiais) esquentavam o banco. Lembro-me bem dele no Napoli com o Maradona.

Sidarta Martins disse...

O Romário fará os mil gols e terá mais essa glória.