Nesse final de semana de Eliminatórias de Copa do Mundo, provei uns churrascos em Montevideo. É claro que assisti aos jogos do Brasil e o do Uruguay também, mas isso é assunto pra mais para adiante.
Futebol e churrasco têm relações quase necessárias, acho que também é do seu interesse, leitor boleiro do Na Cal, as minhas impressões sobre como eles assam churras por lá.
Os cortes uruguaios são diferentes dos daqui. Lá há o bife de chorizo, lomo, costillas, entrañas, matambre...
São cortes bem saborosos. Mas é preciso ter uma mente aberta para comer os miudos. As feijucas brasileira ficam no chinelo.
Mas a forma como os hermanitos servem as suas carnes é que precisa ser melhorada. Por mais que os cortes deles sejam saborosos, é muito melhor se sentar num rodízio e esperar as delícias aterrizarem no meu prato. Pra quem cresceu e viveu indo nos rodízios brasileiros, é complicado se sentar ao lado de uma churrasqueira, sentir aquele cheiro, e ficar só num bife, só num sabor.
Pelas conversas que tive por lá, acho que a questão da identidade do País é uma grande dificuldade para eles seguirem a receita do Rio Grande do Sul brasileiro.
Abraços,
Um comentário:
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