quinta-feira, outubro 01, 2009

Una cerveza e una caipiriña

Minha paixão por futebol começou muito novo. Não lembro direito a idade, mas minha primeira memória futebolística se dá no grandioso estádio Zézinho Magalhães ("Que Jauzão, que nada!") num XV de Jaú X Corinthians pré-Fenômeno. Jogasso, eu acho.
Com o tempo e a idade, vem aquela coisa besta de paixão. Hoje em dia, corinthiano apostólico romano, já torci pro time do "seu" Vicente, pro elenco do porra do Dualib e pra máquina do mano Andrés. Não importa quem jogue, quem monte, quem substitua. Já fui partidário da MSI, comprei cadernos na Kalunga, torci pro Paulo Nunes e Magrão, auxiliei (de casa, é claro) Antônio Lopes, Passarela e, pasmén, Geninho. Enfim, deixei-me guiar pela paixão irrestrita ao time da Marginal Tietê sem número, sem estádio e sem Libertadores. Talvez, apaixonar-se por um time de futebol seja como manter relacionamento com garota de programa: você sabe que não vai dar certo, que vai sofrer, se fuder, mas, PORRA!, é disso que eu gosto!!!
Hoje, porém, me vi numa situação diferente. Torci pelo futebol brasileiro. Na verdade, pelo futebol goiano.
Há 2 meses me mudei pra cidade de Goiânia, reduto de inúmeros corinthianos, flamenguistas e vascaínos. Mas é diferente; ninguém bate no peito e diz: "Aqui é Curíntiá!", como ouvi inúmeras vezes em casa, na praça Charles Miller.
Como bom apreciador do futebol, segui à procura de um buteco que pudesse me oferecer boa visão do jogo da noite: Goiás x Cerro Porteño. O ''verdão do cerrado'' tinha perdido o primeiro jogo, fora de casa, por 2x0. Ao contrário de alguns presentes, torcedores do Vila Nova e Atlético Goianiense, não torci contra o time "rival", e sim a favor. Torci, e muito, pela virada do time que, mostrando garra, chegou no placar insuficiente de 3x1. Pela primeira vez na vida, sem contar seleção brasileira, torci por um time que, na verdade, não torço.
Acho que esse parco tempo de Goiás tem trazido pra mim um sentimento de amor ao estado e de torcida aos times daqui. Não me decidi entre os 3 maiores (talvez, apenas quando acompanhar o Estadual), e nem sinto especial atração por um ou outro: quero que o Goiás vá pra Libertadores e que Vila Nova e Atlético subam pra série A.
Resumindo, acompanhado de cerveza, caipiriña e, por óbvio, salamiño, tive a sensação de não estar torcendo pra um time, e sim para um futebol; o futebol goiano. Sou paulista e nunca tive isso pelo meu estado, talvez por ser até pecado, nessa "guerra" de 1 Gigante contra 26 em desenvolvimento, mas torço pelo crescimento do futebol e de todas as outras áreas do estado de Goiás.
Agora, que aquele Corinthians 1x4 Goiás de 10 dias atrás, em pleno Pacaembu, está engasgado, isso está. Quanto ao Brasileiro, eu quero é que eles se fodam e que venha a tríplice coroa!
Salve o Corinthians, o maior de todos, sempre (e, parabéns atrasado pelos 99 anos de glória).

Um comentário:

Ze disse...

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