domingo, dezembro 24, 2006

Futebol, cidadania e o apagão aéreo

Do jeito que as coisas estão indo nos nossos aeroportos, muita gente terá muita dificulade para estar onde queriam durante a passagem de ano.

Os meios de comunicação dão ampla cobertura. Os cidadãos metidos nessa enrascada têm um espaço para pressionarem o Lula.

Creio que não há outro jeito para fazer com que os governos trabalhem direito que não a organização e pressão dos cidadãos. Pelo menos, com relação ao aumento pretendido pelos Deputados Federais e Senadores deu certo.

Mas, aqui no Estado de São Paulo, não houve a mesma reação e indignação na sociedade civil paulista e, tão pouco, uma ampla cobertura dos meios de comunicação.

O que tem esses fatos com o nosso velho e mais ou menos futebol?

Simples, se você quer ir aos estádio com segurança e encontrar, por exemplo, banheiros limpos, tem de fazer pressão nas autoridades dos clubes, da federação e dos governos. Sem que sejam cutucados, tendem a ficar parados e cuidar só dos assuntos deles. As suas dificuldades ficam esquecidas.

Há as organizadas. Elas têm força. Mas nem todas estão livres para defender os interesses de seus sócios. Muitas vezes, alianças entre diretores de clube e de torcida se unem para controlar a massa. O que move essas não raras alianças, presumo, não são interesses 100% republicanos, muitas das oportunidades.

É triste e vai dar um baita trabalho. Mas se gosta mesmo de ir aos estádios, não há como escapar. Ou tenta dar uma força para que a situação geral melhore ou será conivente. Inocência na época da informação é difícil de ser defendida. Os lados estão ai para serem defendidos, na medida da forças, disposição e oportunidade de cada apreciador da bola.

Veja que uma vitória pode muito bem puxar outra. Assim, se os cidadãos-torcedores perceberem que têm força, poder, para melhorar as condições dos estádios. Podem, amanhã, querer que os nossos craques não sejam exportados tão facilmente (não sou contra a liberdade do jogador trabalhar para quem e onde quiser, há outros modos!).

Abraços,

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