
Mas, graças à grande metrópole contemporânea, o futebol foi aceito pelas classes média e alta como um esporte que as brasileiras poderiam praticar. Uma vez macaquitos, sempre macaquitos. Eu, pelo menos, não odeio ou invejo os E.E.U.U. Acho que uma admiração respeitosa e distante é o melhor que faço.
Bem, se há algo que os brasileiros e as brasileiras sabem fazer é jogar bola. Não deu outra, no ano passado, a algoana Marta Vieira da Silva foi eleita a melhor jogadora do ano pela Fifa (quem não souber inglês, terá de confiar!).
Democracia e capitalismo são muito bons para revelar os mais capacitados. Com a Marta não foi diferente. Não teve proteção, paternalismo, cunhadismo, cunha ou qualquer prática anti-capitalista altamente disseminada pelo Brasil. É claro que só no futebol e na música o talento dos que não possuem pais bem colocados na sociedade têm condição de ser reconhecido.
Quantas Martas não foram e são relegadas porque só o futebol masculino é privilegiado?
Outro dia, li que as mulheres respeitam mais o Código Nacional de Trânsito. Por isso, se envolvem menos em acidentes. Consegüência: pagam seguros menores. Há muito o que aprender com elas. Ontem, aprendi que sou como um sorvete para minha namorada. Gostei da idéia, dominar o outro gênero é ruim.
Tem de haver mais espaço para as mulheres. Eu não vivo e nem quero viver em condições similares às da época das cavernas. Trogloditas não tinham blogues.
Abraços,
Um comentário:
O problema com o futebol feminino no Brasil é falta de público, de tradição. O que faz um esporte é sua capacidade de se sustentar financeiramente.
Postar um comentário