
Tempos atrás, definiam a torcida do Corinthians como a da ralé da sociedade, a do São Paulo como a elite e a do Palmeiras como a de imigrantes italianos. Hoje essa divisão não é mais possível. Ou, pelo menos, não é mais apropriada.
A torcida em questão, apoia o time só nas vitorias. E se acostumaram mal, devido às últimas conquistas tricolores. O fato é que, torcer na vitória é muito fácil. Difícil é apoiar nos momentos difíceis (e, detalhe: o São Paulo classificou).
É claro que estamos falando da "massa-burra", da "torcida do amendoim", daquela que só pq paga (nem sempre) acha que pode fazer o que quiser. Não estou falando dos "Sidartas" e "Josés". Mas não acho desprovido (e muito menos partidário, já que sou corinthiano) a semelhança da torcida com aquelas pessoas que sempre tiveram tudo na vida, e quando o pai não empresta o Audi dele, a mãe não compra o último modelo do nike shox, e a empregada não põe granola suficiente no açai, abrem o berreiro.

Não concordo quando a Gaviões entra no Parque São Jorge aterrorizando os jogadores, exigindo a saída de uns e outros. Mas que é muito mais bonito ver a torcida gritar o nome do time, apoiar até o último minuto, na tentativa de uma virada, isso é. Mas parece que a torcida do São Paulo nunca vai entender isso. Uma vez pó-de-arroz, sempre pó-de-arroz.
Em tempo: A torcida tricolor tirou o Kaká do Morumbi, em mais uma atitude "matheuszinho" (termo novo, mas apropriado ao momento). E, hoje, Kaká é o único que pode tirar o título de melhor jogador de Cristiano Ronaldo.
Serjão
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