Os jogadores do São Paulo não são craques e, apesar disso, a nossa impressa esportiva e a carência do torcedores tricolores tendem a colocar falas como: Showuza ou puta que o pariu, Rogério Ceni é o melhor goleiro do Brasil. Não temos um time que jogue por música, como os do Telê Santana. Os cabeças acreditam.
Estou a falar isto porque ontem eu fui ao jogo em que o Tricolor cedeu, duas vezes, o empate ao Audax Club Sportivo Italiano. Foram dois gols tomados de forma muito problemática para um time que deseje o Tetra na Libertadores.
Meus amigos cultivam um história em que um suposto pé frio meu seria responsável pelas desventuras do time do Morumbi. Desta vez é muito além da conta colocar nas minhas costas as cagadas da defesa e o erro do juizão argentino. Daqui a pouco periga o Muricy morrer de enfarto e eu ser responsabilizado. Não é por ai que se chegará à Tóquio outra uma vez.
Há de se lembrar o carácter ranzinza que os torcedores do São Paulo têm. É desanimador perceber que não se compreende que há uma hora adequada para a crítica e outra para o incentivo. Quando a equipe não vai bem, seria mais aconselhável que seja animada e não derrubada com váias. Quem tem problemas em sua vida particular não deve utilizar um momento ruim do tricolor para entrar em pseudo-catarse curativa.
O meu time entrou em campo, fez o gol e empacou sem nenhum motivo aparente. Tomou o 1o e fez o segundo e empacou de novo. Mesmo o 2o dos adversários não tiraram o Campeão Brasileiro da letargia. Pior que esta paradeira no São Paulo, só o congestionamento, à meia-noite, pós jogo:
Abraços,
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