sexta-feira, maio 09, 2008

Nostalgia do presente

Lá por 91 ou 92, qualquer um em qualquer cidade do Brasil podia acompanhar os melhores jogadores de basquete do mundo.
A Bandeirantes ainda não era Band, mas sim "o Canal do Esporte". Elis Marina e Elia Júnior ciceroneavam o espectador por todas as modalidades e embates: Rui Chapéu x Roberto Carlos, Napoli x Juventus, Bulls x Lakers.
Naquela época começou a coqueluche da NBA, que durou alguns anos. Talvez ocupando o vácuo deixado pelo futebol (a seleção estava numa seca danada), o basquete tomou a atenção dos meninos; o vôlei, com a geração de ouro, das meninas.
Naquela época, formou-se provavelmente o time com maior número de fora-de-série - mais até do que os escretes canarinhos de 70 e 82.


Jordan, Johnson, Barkley, Ewing, Bird ... faziam crer que a perfeição era possível.

Para quem era moleque na década de 90, aquele era o Real Madrid de Di Stéfano ou o Santos de Pelé.
Com a transmissão dos jogos, muita gente começou a torcer por um time - como hoje acontece com os campeonatos europeus de futebol.
Eu era Lakers, contra uma multidão de Bulls.
O tempo passou, as trasmissões e o tempo para assistir a elas rarearam.
Mas a molecada continua curtindo. Na rua, tem gente usando o penteado de Iverson e imitando seu estilo.

Hoje tem uma boa oportunidade de ver o Lakers, é um bom motivo para dormir mais tarde: perceber que agora é Kobe Bryant quem faz crer no impossível.

Um comentário:

Anônimo disse...

a 'nova' geração da nba tá bem boa
em alguns momentos, relembra os bons tempos do início dos anos 90 (que saudade da Faixa Nobre do Esporte na Bandeirantes, não é?)

O Kobe já é "veterano", mas é um gênio. Agora, o LeBron James é uma espécie de Michael Jordan redivivo, só que com companheiros de time que não sabem nem jogar peteca. E tem o Wade e o Chris Paul e o Dwight Howard e todos os outros.

Tá na hora de chamar o Álvaro José e o Hélio Rubens de volta e botar esses jogos em TV aberta...