quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Hoje o escrito chegou atrasado

Mais a noite haverá uma pizza na casa de um amigo para que o pessoal que fez faculdade comigo se reúna e assistamos ao São Paulo na Libertadores. O grupo é formado pelos três são-paulinos que detêm o Na Cal, dois atleticanos e um corinthiano. O sofredor solitário alvi-negro da turma é presa fácil.

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Gostei dessa propaganda. Acho que é uma bola adidas, mas não sei dizer ao certo. Criatividade é sempre interessante, mesmo que sejam questionáveis os seus objetivos e suas estratégias. Atualmente, estou menos condescendente com os seres humanos.

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Voltei aos bancos escolares, começaram as aulas e eu estou pensando se entro para o time de futebol da facu. As minhas magras pernas-de-pau estão longe dos gramados a mais de uma década. Se eu for embarcar nessa, terei várias histórias para contar pelo menos.

Abraços,

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Metade do Brasil ficou com o Coração apertado

Senhores,

Quem vive em São Paulo não sabe direito o que a imensa maioria de flamenguistas brasileiros passa.

O Deus do Flamengo está lesionado no joelho. O médico do time carioca e da seleção disse que ele ficará na geladeira de 3 a 6 meses.

Para quem ainda não tem idéia de quem falo, esclareço que é sobre o Sr. Manuel de Brito Filho, mundialmente conhecido como OBINA.

Para quem ainda não entendeu qual é a dimensão do jogador, cliquem nessas fotos abaixo e navegem pelos blogues dos súditos e o de sua própria majestade Obina. Verão que para muitos ele está, até, além do majestático em direção ao divinal.

Blog Obina Seleção


A lesão que o craque rubro-negro acabou de sofrer é da mesma natureza que o Nilmar tivera. Vamos ver se até no Depto. Médico o cara dá espetáculo.

Flog Obina Facts


Acho que ainda compro uma dessas pra dar para algum amigo flamenguista.

Blog do Obina


Tá certo que ele não escreve muito em seu blog. Mas, de qualquer forma, vale a brincadeira.

Abraços,

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

O absurdo persistiu

Caros leitores, o Lucas disse que sou pé frio. Não acho que seja verdade.

Contudo, ontem, os fatos me pregaram uma peça. Nesse final de semana que acabou de passar, fui para minha cidade natal com o objetivo de assistir ao jogo do Rio Claro Futebol Clube contra o Juventus.

Depois de um bom almoço dominical, o povo desanimou. Ninguém quis ir ao Schimitão, de baixo de um sol forte, assistir à partida.

Resultado: também não fui espectar!

Para quem ainda não soube, o Azulão venceu o Moleque Travesso e saiu da zona de rebaixamento.

Ficou a frustação de não ter assistido à vitória e ir desmontando a tese do co-proprietário deste blogue. Mas eu ainda vou ver meus times serem campeões diretamente de alguma arquibancada.

Uma nota histórico-curiosa, é o nome do técnico que estreiou no time da Moóca: Artur Bernardes. O comandante juventino tem o mesmo nome do penúltimo presidente brasileiro da república velha que tomou posse do cargo. Acho que nem deve haver algum outro paralelo histórico. Fica só a curiosidade.

Abraços,

sábado, fevereiro 24, 2007

Mulheres e futebois


Cá eu estou a passar um momento contundente na minha vida pessoal. Minha namorada está a dar, e eu a ela, complicações inadvertivertidas. Fatos da vida de qualquer um que não se pode contornar e, muito menos, evitar.

Eu, num momento de pensar, fiz o parelelo entre mulheres e futebol. Se ambos agradam ao mesmo público: alguma coisa em comum hão de demonstrar. A lógica é criticada, mas ninguém conseguiu superá-la. Pelo menos, de uma forma acessível aos mortais.

De volta ao cozido de hoje, acho que o jeito que uma bola de futebol dança pelo campo tem muito a ver com o corpo e o charme feminino. A imprevisivibilidade de ambos é notável. Não dá, nunca, pra saber o que uma mulher vai falar para você ou como uma bola irá quicar. Ainda mais eu que fui acostumado ao futebol de rua. A sargeta, o buraco ou o pé torto podem colocar a bola em lugares inimagináveis.

Fico por aqui.

Abraços,

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Como quebrar um tabu


Há quatro anos o Corinthians não ganha do São Paulo. A próxima chance será no dia 15/07 pelo Campeonato Brasileiro. Na semana que antecederá a partida, o tema do tabu voltará a ganhar as manchetes esportivas. Ouviremos as tradicionais frases feitas dos atletas : “cada jogo é um jogo”, “eu não estava aqui quando o tabu começou”, “em campo o tabu não vale nada”, dentre outras ditas por dos dois lados. Duas questões precisam ser respondidas: Por que o Corinthians não ganha do São Paulo? O que é necessário para conseguir a vitória. Creio ter achado a resposta após algumas observações.
Antes, é preciso saber o que é um tabu. No futebol, é uma seqüência de resultados desfavoráveis em partidas contra equipes de porte idêntico ou inferior durante um longo período. É necessária a ressalva de que não existe tabu de um time pequeno contra um time grande. Não se fala do tabu da Venezuela contra o Brasil, pois nada mais natural que o time mais forte supere o mais fraco na maioria das vezes. O tabu é intrigante porque não tem explicações racionais. Além disso, durante um tabu, o empate sempre tem gosto amargo para quem tenta quebrá-lo.

A explicação de como os tabus se mantêm ou são quebrados é difícil. Diz o ditado que o bater de asas de uma borboleta na América do Sul pode causar um tufão na Ásia. Não lembro se as localidades eram estas, mas este é o sentido. Uma pequena atitude, por mais insignificante que possa parecer, pode ter conseqüências grandiosas. É preferível um exemplo prático.

Até 2003, o São Paulo não conseguia bater o Corinthians. Mesmo quando o time era nitidamente superior e todas as condições favoráveis, o melhor resultado era um empatezinho. Por que isto acontecia? Coincidentemente, o mais ilustre são-paulino de Rio Claro estava presente na maioria dos jogos. Quem acredita em coincidências, não acredita em tabu e são os céticos os maiores colaboradores pela longa vigência de um tabu. Qualquer coincidência pode ser a causa. Portanto, observado o fato que se repetia, era necessário evitá-lo. Foi por isso que um torcedor do Atlético-MG foi convidado a substituir o amigo rio clarense para acompanhar a partida válida pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2003. O tabu foi quebrado com gols de Fábio Simplício e Jean. Desde então, o cidadão rio-clarense nunca mais compareceu aos clássicos e o São Paulo nunca mais perdeu.

O pé frio existe e é sempre uma ameaça ao sucesso de nosso time. Identificá-lo e anulá-lo pode não ser uma tarefa fácil, mas é a maior contribuição que um torcedor pode dar. Isto pode ser uma grande bobagem. Mas são estas pequenas coisas que definem se a bola bate na trave ou balança as redes. Experimente colocar o sofá um pouco mais a frente ou sentar na mesma cadeira quando for ao estádio e verá que os resultados são surpreendentes.
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O cidadão rio-clarense disse que assistiu o segundo tempo do clássico. Márcio, tome uma providência. Isto está ficando perigoso...

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Riquelme

Quando, lá nos estertores do milênio passado, vi Riquelme jogar, fiquei maravilhado. Poucos jogadores conheci que tivessem tamanho controle da bola. A pelota grudava nos seus pés e ia por onde eles mandavam. Não havia marcador que conseguisse fazer algo.
Mas Riquelme, nesse tempo (oito anos!), envelheceu e entristeceu. O sorriso do tempo em que o Boca domava o Palmeiras foi embora. Sua imagem, hoje, é de um ensimesmamento atroz. Quando o vejo jogar, tenho a sensação de estar diante de um condenado: sua pena é exibir seu talento e ele parece não se divertir mais. Há no rosto de Riquelme uma feição famélica, uma súplica por piedade.
Sinceramente, pensei que 2006 seria o seu ano. Aos 28, teria atingido aquela época esplendorosa por que passaram Maradona, Romário, Zidane.
Mas, tristemente, ele falhou. Tanto no submarino amarelo como na seleção argentina.
Riquelme faz parte dos jogadores tristes. Alinha-se com Ademir e Rivaldo.
Em seu retorno ao Boca, espero que ele se recupere e jogue com alegria. Mesmo sabendo que a tristeza se impregna e dificilmente é desalojada, espero sinceramente que a sua melancolia dos últimos anos tenha sido apenas um "homesick blues" e que o retorno lhe faça sorrir e vibrar.
É difícil, eu sei; mas aguardo.

Vi o segundo tempo do Barcelona


O Liverpool foi ao Camp Nou e ganhou do time de Ronaldinho Gaúcho ontem. Para mim, só o zaguerildo Puyol é mais antipático que o 10 do Barcelona. Gostei, bem feito papudos.

A mesma coisa que rola no Real Madrid, rola na Catalunha, os cara contratam todos os bons jogadores fora e os espanhois que ficam no time são considerados tão bons quanto os importados. Se os jogadores espanhois fossem bons, o time deles não faria o que faz em todas as Copas do Mundo. Não se esqueçam que a Real Federación Espanhola de Futbol é associada fundadora da FIFA. Já tiveram Copa lá e tudo.

Pode até ser que no jogo de volta, no Estádio de Anfield (o da foto), na Inglaterra, o Barça vire. Mas eu vou adorar vê-los irem embora cedinho da Liga dos Campeões.

A quem possa interessar, vale lembrar que o Liverpool é co-presidido por um tal de Tom Hicks. Qualquer semelhança não é pura coincidência. É o cara da HM Capital, antiga Hicks, Muse, Tate & Furst, que perdeu $$ por aqui, investindo em times e em campeonatos administrados amadoristicamente.

Capitalismo tem altos e baixos, o duro é quando os caras com capital passam sempre os baixos por aqui e vão voar alto lá fora.

Abraços,

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Botão ressurge nesse Carna

Quando era um garoto, com meus 10 anos, lá em 85, eu e meu irmão jogávamos torneios, campeonatos e copas disputadíssimas de futebol de botão, que muitos chamavam de Futebol de Mesa.

Nas nossas regras, valia gol de tiro de meta, mais de três toque e não tinha impedimento. Como nem a nossa Mãe e nem o nosso Pai nos obrigavam a seguir qualquer livrinho específico, era do jeito que achávamos melhor.

Nesse carnaval, decidi levar o velho campo e os velhos times para a chácara que iria passar os festejos. Foi uma luta, no meio das coisas velhas que estavam guardadas na casa de meus pais. Já estava desistindo, quando minha mãe achou os times e os gols. Estavam numa caixa no meio de alguns livros. Não estavam juntos com os Comandos em Ação ou com os Legos. Os brinquedos sem importância, eu e meu irmão, passamos pra frente, mas os importante ficaram guardadinhos.

Eu joguei uma partidinha com um amigo. Ele com o Corinthians e eu com o Guarani.



O meu time ganhou:


O Timão tentou, mas não foi feliz:


O goleirão Verde mandou muito bem:


Agora que volto à São Paulo, o velho campo Coluna voltará a ser palco de espetáculos:


Logo mais, outros relatos de partidas vibrantes pintarão por aqui.

Abraços,

Quando o futuro começa?

O brasileiro é acima de tudo um crédulo.
Por trás da obstinação deste povo, por trás de sua resignação também, está a crença.
Cremos em tudo e em todos.
Acreditamos em tudo, mesmo sabendo que a maior parte é maquiagem.

Mas não há nada em que acreditemos mais do que no futuro.
Desde sempre, ouvimos coisas do tipo Amanhã vai ser outro dia. Na verdade, é. Mas é apenas mais um dia de espera.
Nesse momento, estamos na expectativa do famoso O ano só começa depois do carnaval. Mentira! Depois, aparecem as novelas da Globo, a morte de algum famoso, o campeonato de futebol; enfim o Natal.
Temos sido sistematicamente enganados. O problema é que, vez por outra, pessoas boas são enganadas também e emprestam seus créditos a mais promessas do porvir.

sábado, fevereiro 17, 2007

Golaço de pênalti

Cansei de ouvir o Paulo César Vasconcelos falar que não existe golaço de falta. Bobagem das grossas. Neto, Rivelino, Zico faziam gols comuns?
Para mim, não passa de uma tentativa de frase de efeito. Como o citado não é o Nélson Rodrigues, soltou uma besteira sem qualquer sustentação. Aliás, como ficou chato o Paulo César depois que foi para a Sportv
Em qualquer atividade humana, a inovação é possível. E nos atos mais simples, como uma cobrança de falta, o espírito do artista pode surpreender.
Na música, por exemplo, novas interpretações para canções singelas ficam na história. Está aí o "Meu limão, meu limoeiro" com o Simonal para comprovar.
Na verdade, às vezes nem importa o requinte artístico. Um simples "Parabéns a você" pode ser digno de registro, dependendo de quem canta, para quem e onde.

Assim, não só existe golaço de falta, mas também de pênalti. Lembram-se do lance do Zidane, antes da cabeçada.
Já tinha ouvido falar de um lance do Cruyff, mas não acreditava muito.
Divirtam-se.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Liberalismo sem fim?

A livre circulação de bens, capitais e pessoas é o primado do liberalismo econômico. Atualmente, daqui de fora, onde estou, parece que é a corrente de pensamento econômico mais bem estruturada e com os melhores resuldados.

O futebol brasileiro faz direitinho o que os papas dessa linha doutrinam. Vendem de tudo, para todo lugar.

Eu acho que não é uma boa vender os Ronaldos e pagar para ver o futebol deles. Seria muito melhor vender as imagens das suas jogadas para o resto do Mundo mantendo-os fazendo gols por aqui.

Seria um liberalismo brazuca que ainda por vir a dar certo? Não sei.

O triste é que essa trapalhada, ao meu ver, não é feita só pelos homens de negócio do futebol verde-amarelo. Nas outras áreas da economia também rola essa mesma doutrina.

Vejam: o Brasil exporta tecnologia de moagem e refino da cana-de-açucar; exporta soja; minério de ferro; bauxita e alumínio.... Por ai vai. Tem um conceito em economia que tem um nome pernóstico: valor agregado (lucratividade). Quanto maior o valor agregado a um produto, maior é o seu retorno financeiro.

Aqui, a gente gosta de exporta o que tem lucro baixinho e importar o que dá muito lucro. Não dá mais pra culpar os portugueses por essa burrice. Tem de ser decretada a maioridade dos brasileiros para que sejamos responsabilizados por nossas burradas. Muito menos dá para culpar os EUA. Especialmente no caso do futebol, eles nem curtem e entendem.

Fiquem com minha rabugice pré-carnavalesca. Só volto na semana que vem após o final do reinado do Momo. Essa é a foto do 1o ciclone, furação no mar, na costa brasileira. Seu nome é Catariana e se deu na costa Santa Catarinense, vejam o nome, nos dias 26 e 27 de Março de 2004:

Abraços,

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Romário

A primeira lembrança que tenho de Romário é de um tempo em que eu era mais baixinho do que ele. Corria 88. Eu e meus amigos acordávamos às 6h para ver um time que tinha Taffarel e André Cruz jogar em Seul. Acordar para ver o Adelaide foi apenas um deja vu. Romário já era marrento, ou confiante, como prefiro.
Em 89, ganhou a Copa América com um gol de cabeça. Logo, não culpem a defesa do Volta Redonda.
Durante algum tempo, ficava em dúvida se Careca ou Romário havia sido o melhor avante que tinha visto. Hoje tudo está mais claro.
Se é verdade que Careca surgiu com 17 anos, aprontando em cima do Leão, também é fato que sua saída da seleção, aos 33, numa concentração, foi meio triste. De lá, foi para o Japão.
Romário, aos 36, ainda causava clamor por sua convocação.
Além disso, o Baixinho sempre chamou o jogo. Careca era o melhor coadjuvante do mundo, mas era coadjuvante. Dizem que no fatídico pênalti de 86, Zico olhou para Careca para ver se este queria cobrar; o atacante abaixou a cabeça. Em 94, Romário, que até então não cobrava penalidades, pegou a bola.
A cada era, alguns gênios consolidam seu nome. Creio que os maiores da década de 90, tenham sido Romário e Zidane.
Em tempo, por que os jornalistas não fazem campanha para que seus colegas inaptos parem de escrever.

Adriano

A primeira vez que fui ao Morumbi foi em um São Paulo x Goiás. Creio que tenha sido em 96. O único tento foi marcado por Adriano.
Era um meia talentoso que, já na base do Guarani, apresentava problemas de peso. Aliás, por que não criam um categoria peso-pesado no futebol? Jogador não faltaria.
Mas, voltando a Adriano, era daqueles meias que nos fazem pensar que serão craques. Roger, no Flu, também foi assim.
Adriano fez certo sucesso em Pernambuco e estava meio sumido.
Hoje, contudo, li duas notícias suas no LANCE!. A primeira, em homenagem aos dez anos do primeiro gol de Ceni, lembra que ele sofreu a falta naquele lance.
Mas a segunda é a que me interessou. Nela, descobri que Adriano estava na Colômbia e, mais importante, reforçará o Juventus. Apenas contratações internacionais no Paulistão: O River do Sidarta trouxe um atacante (brasileiro) lá da Suécia.
Em breve, Juva e São Paulo se enfrentarão no Pacaembu. Como diria o Leão, espero ter a possibilidade de poder estar lá.

O Leandro não fez a sua parte

O Muricy bobeou. O Leandro não foi bem, não é o estilo de jogo pro cara. O eterno atacante ex-timão é bom pra compor o meio de campo e dar uma mão lá na frente. Mas, quando é contra um timinho furreca como o AUDAX do Chile não é a partida pro cara. Ele é voluntarioso, contudo, não é um primor de habilidade, de presença de área ou um ponta habilidoso, driblador. O Hugo deveria ter entrado no lugar dele e não do Lenílson.

Parabéns para o chilenos. Se eles tiver sorte, o São Paulo ganha as duas dos mexicanos e eles se classificam como melhor 3o ou, até, em segundo. Ainda tem essa de melhor terceiro?

ANÚNCIO A QUEM POSSA INTERESSAR!
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A internet rápida da SPEEDY é uma merda. Faz um mês que ligo lá e os caras não resolvem o meu problema. SPEEDY da Telefônica, vocês não prestam. Respeito ao consumidor na era da informação é igual às operações básicas.

Na verdade, acho que eles quiseram ver até onde eu aguentava. Depois de 10 ligações, os cara se dignaram a mandar um técnico para cá. Eu tenho cara de trouxa para eles.
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O Obina é um perna de pau, mas ele tem estrela. Os flamenguistas fanáticos acham que ele é craque, os ponderados pensam: só tem tudo, vai tu mesmo! Quem viu o Zico viu, quem bobeou perdeu de vez.

Só falta o pessoal do Palmeiras achar que a goleada marca uma nova fase do time. Até a Lusa venceu nessa fase da Copa do Brasil. Quer dizer, pode até ser que o Verdão entre numa ascendente, eles vão pegar o Rio Claro na próxima rodada do PAulistão. Meu time adora aprontar, putz.

Hoje não tem ligações e nem imagens porque a telefônica me presta um serviço porcaria. Quem sabe amanhã eles se dignem a honram o contrato. Não preciso de favor, só quero receber pelo o quê pago.

Saudações

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Givanildo não é mais um nobre

O Senhor Givanildo de Oliveira, técnico do Santa Cruz Futebol Clube teria perdido a cabeça em Rondônia.

Pelo menos, essa a informação que prestigiado Jornal do Commércio pernabucano trás na matéria: Técnico do Santa acusado de ofender rondonienses. Onde há fumaça, tem, no mínimo, uma máquina de gelo seco. Assim, como a sociedade brasileira está em catarse, eu também vou seguir o brocado do bom jornalismo estadunidense: bad news is good news. Hoje tudo é bem reles.

O mais engraçado de tudo é o Sr. Givanildo teria falado que o Estado de Rondônia seria terra de índios. Qual a ofensa? Também teria dito que haveria o risco do time coral levar flexadas. Bem, parece que ele estaria meio alcoolizado. Beber em altas altitudes é um perigo.

Bem, como o Na Cal está transversal do que o usual. Deixo o futebol de lado e apresento-lhes outro Givanildo, de Pernambuco e da Imprensa:


Quanto pior, melhor!

Abraços,

terça-feira, fevereiro 13, 2007

3 x 1 é 3 x 1 cotonete, não tem jeito

O sempre indignado Sr. Émerson Leão tentou, após mais uma não vitória corinthiana sobre o tricolor, chamar a Fiel de obtusa. O São PAulo foi melhor e ponto final. O cabeça branca fala como se virar um 3 a 0, com um jogador a menos, fosse algo que acontece toda hora nos clássicos brasileiros.

Vejam essas declarações do reserva do Felix:

– "Teve um pênalti escandaloso em cima do Daniel. Ele interferiu na possibilidade do nosso empate."

– "Teríamos mais quatro minutos com acréscimos."

Mas a mais interessante colocação foi a defesa da tese: sempre que o Corinthians joga no Morumbi contra o São Paulo, jogaria como visitante. Quem, de agora em diante, diz que a siglaSPFC significa Salão Para Festas Corinthianas tem de se entender com o cotonote. No final das contas, o "professor" da Fazendinha acabou com esse chiste corinthiano. Não foi o Muricy quem falou, vejam bem.

Eu já fui algumas vezes ao Morumbi ver jogos entre esses dois times. Nenhuma tinha mais são-paulinos. Em algumas vezes, tinha quase o dobro de corinthianos. Vocês sabem que os métodos anti-concepcionais nunca estiveram em voga dentre muitos adeptos da Fiel.

Leão, assuma as responsabilidades e pare com essa de achar que fazer 2 nos acréscimos é a coisa mais normal do mundo. Pois, após vários choramingos, falar que a vitória tricolor foi "muito justa e incontestável" é querer dar nó em pingo d'água. Ou foi incontestável e não tem do que reclamar ou foi contestável e há coerência nas reclamações. Qual a sua canoa Leão?

Aliás, só para dar uma cutucadinha:

-- O Marquinhos deveria ter sido expulso quando fez o penalty ou não?

Caros leitores, vejam esse compacto de 5 minutinhos do jogo e tirem suas conclusões:



Leão, para parar de encher seu saco, veja este outro vídeo e descubra que sempre pode dar uma pioradinha:



Abraços,

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Quase perfeito

Domingão foi um dia de alegrias. O São Paulo vingou os 5 a 0, mas a derrota do Rio Claro para o São Caetano foi uma agüinha no meu choppe.

Assisti só ao segundo tempo do clássico ao lado de uma amigo corinthiano. Nem precisei sacaneá-lo, a derrota já foi muito expressiva. Não há o que falar desse jogo. Quer dizer, há -- não gostei do final do jogo. Os derrotados indo pra cima do tricolor com uma a menos foi demais. Não pode acontecer isso, é um absurdo. Onde já se viu!

Chega de falar que o ex-galisteu é seleção. Os 4 que ele meteu no Rio Claro foram sem querer. Hoje ele voltou a jogar como sempre joga. Hoje ele acertou as bolas costumeiras. Se não me engano, acertou o câmera que fica na grua atrás do gol. Assim que ele joga, no meio da semana era falta de treino. Enfim, aquilo não era a cara dele.

Até onde deu pra ver, pelas tomadas abertas da tevê, havia bem mais corinthiano do que são-paulino no Morumbi. Ir ao estádio com chuva não é coisa de quem tá em plena forma mesmo. Para quem não conhece a cidade de São Paulo, esse estádio fica longe pra dedéu. Não tem um ônibus que pare para lhe pegar após o jogo e fica tudo congestionado. Ou seja, é um saco ir lá em dia de clássico. Eles provaram ser fiéis em baixo de chuva e com a placar que tiveram.

Rogério Ceni, eu vi o franguinho que você tomou. Tudo bem, não esquente. Mas não me apronte uma dessas na Libertadores.

Abraços,

sábado, fevereiro 10, 2007

Esses Moços

Domingo, dia 04, meu pai fez 79. A vantagem de ser filho de um senhor provecto (gostou dessa, Sidarta?) é ter muita história para ouvir.
Talvez por isso, sempre me interessei no que pessoas longevas têm para dizer. Todas as oportunidades que tive para escutar ou ler gente como Manoel de Barros, Mário Lago, Leonel Brizola e Paulo Vanzolini, eu aproveitei da melhor forma. Cada um deles testemunhou várias mudanças em suas áreas e é interessante saber como cada um as percebeu.
Como quase todo moleque, aprendi a gostar de futebol com meu pai. E, embora eu suspeite que ela tenha sido tão perna-de-pau quanto eu, ele sempre teve boas histórias para narrar. Além da grande quantidade de craques de almanaque que ele viu jogar, sempre me relatou casos como o do jogo da Seleção a que ele assistiu no Maracanã em 1955 (!), de quando jogou contra um time de índios em Tupã, ou do jogo amador apitado por Aymoré (ou Zezé, sempre me confundo) Moreira de que ele participou.
O velho testemunhou coisas do tempo em que half e keeper eram os nomes de posições de um time de futebol. Escutou muito jogo narrado pelo Pedro Luiz (que uma vez ouvi ser pai do Sílvio Luiz, mas não boto muita fé) e pelo Geraldo José de Almeida (pai do Luiz Alfredo).
Uma de que eu sempre me lembro aconteceu num bar. Todo mundo criticava os jogadores dos anos 90, dizendo que “no antigamente” era bem melhor. Meu pai só elogiava os grandes jogadores esquecidos: Zizinho, Leônidas, Canhoteiro, Danilo, Ademir. Quando saímos do bar, ele resumiu: “O pessoal fala de hoje, mas antes também tinha muito perna-de-pau.”
Mas a coisa que ele mais repete é sobre a tal da “linha média”. Ele me diz: “Naquela época, os times jogavam diferente.” Recita: “Rui, Bauer, Noronha”. E acha um absurdo “colocarem uma calçada da fama e não chamaram o Monstro do Maracanã”.
Uma das poucas vezes que vi algo sobre Bauer foi numa reportagem da Carta Capital em que ele jantava com o Parreira. Bauer parecia um homem simples e humilde. No texto, era dito que ele vivia da aposentadoria do INSS e dos quadros que a mulher pintava.
Domingo, dia 4, Bauer morreu aos 81.

Márcio

Grande partida no Olímpico de Munique

Grande jogo, vejam os melhores momentos, Grécia vs. Alemanha:



Abraços,

Que Taquaritingua que nada


Hoje, a Lusa vai à Taquaritinga enfrentar o Clube Atlético dessa progressista urbe do interior paulista no Taquarão.

A Lusa está invicta, em primeiro lugar, na segundona do Paulistão 2007. Os astros estão do lado dos que levam o sangue lusitano nas artérias, foi assim com os selecionados nacionais e será assim lá em Taquá também.

Na baixada, a Lusinha Santista receberá o Guarani. Aposto que não emularão D. Sebastião. Seguirão, sim, a Vasco da Gama.

A derrota do Vasco do Eurico foi só uma fatalidade. O Flamengo não irá ser Campeão. O elenco rubro-negro não é o que estão achando. O Ney Franco é um bom técnico, mas ele não faz milagre não.

Abraços,

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

A chuva me salvou do inferno de ontem

Eu não fui a mais um jogo do Rio Claro e, dessa vez, não fiquei com a consciência pesada. A goleada de 5 a 0 que o Corinthians meteu no Agüinha já doeu bastante sem assisti-la no estádio, seu tivesse ido seria uma merda, um pesadelo, marcante.

O resultado dessa derrota é tirar o Rio Claro do purgatório e jogá-lo diretamente no inferno.

Hieronymus Bosch, em inglês, que tá melhor.

Tomará que o time não fique queimando por muito tempo e o pintor não fique muito bravo com a minha colagem herética.

Abraços,

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Ituano ontem, Rio Claro hoje! Será?

Hoje, o Agüinha irá ao Pacaembu enfrentar o Corinthians e poderá muito bem repetir o que o Ituano aprontou pra cima do Palmeiras.

Não sei se irá, só acho que pode fazê-lo. Vejam lá:

- O Palmeiras não tá com um futebol muito pior que o do adversário do Galo Azul;

- Se o Ituano tem o Sorato, o Rio Claro tem o Andrei, na foto (ex Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Juventude, Atlético Paranaense, Santos, Atlético de Madrid e Betis);

- Não sei se o Leão vai ter peito para deixar todos os medalhões do seu time no banco, os novatos são muito mais perigosos;

- O Rio Claro vai ganhar com um golzinho no contra-ataque.

Isso tudo pode não acontecer. Mas, se rolar, será um dia pra guardar bem guardadinho na minha memória. É incrível como tem corinthiano nesse mundo. Mais interessante ainda é como muitos não resistem a um causo futebolístico, adoram uns dedinhos de prosa.

De qualquer forma, seja com o Rio Claro, com o Ituano ou o Noroeste, se um time do interior levar este Paulistão vai ser muito bom. Seria, para mim, como o Miss Sunshine a ganhar o Oscar. Muito bom esse filme.

Abraços,

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Notas

Problemas técnicos me impediram de escrever nos últimos dias. Assim, o que antes poderia ser uma boa pauta se torna apenas uma nota. Algumas delas:

1) No mundial de Handebol, quartas-de-final, Islândia e Dinamarca fizeram jogo com mais de 80 tentos, em que a antiga metrópole venceu pela diferença mínima. A rivalidade está em cada lugar!

2) Outra rivalidade que não se abranda é a do basquete do interior paulista. Uma amiga de Rio Claro me manda e-mail descontente pela classificação do Rio Claro, abaixo de Franca. E ainda parece que perderam de Limeira por esses dias.

3) Por que o Juventus não pode disputar o tal Campeonato do Interior? Sim, o nosso objetivo ainda é o título. Mas o Juva representa a Mooca, e ela é mais bucólica e provinciana do que Campinas, São Bernardo e Santo André.

4) Por falar em Juventus, estive sábado na Javari. Os juventinos chamavam o atacante da Macaca de Fimose. O jogo foi ruim, e os dois mil e duzentos espectadores suavam no calor das quatro horas. O público surpreendente acabou rapidinho com os canudos do sr. Antonio. O jeito foi comprar o panetone da Di Cunto (aliás, por que não fazem um guia de opções próximas aos estádios). Cansado, não quis ir ao Canindé. Vi o gol de Tiago, o goleiro luso, pela televisão.

5) Na Taça SP, pela segunda vez, os tricolores puderam se sentir um pouco atleticanos. A primeira foi obra de Axel, que hoje está na Briosa.

6) Na amigável troca de gentilezas entre Uanderlei Luksemburgo e Marcelino Que Pipoca, o mais interessante é que ninguém quis se desfazer de suas ilibadas reputações:

UL: Você não vale nada!

MP: E você vale alguma coisa?

UL: Nunca provaram nada contra mim.

E a gente ainda tem que escutar o Marcelino falar de Cristo e o Uanderlei reclamando dos microfones que captam seus singelos palavrões. Não me esqueço da pérola de UL, que, afirmando não haver racismo no futebol, revelou chamar Robinho de “Picolé de Asfalto” sem qualquer problema. Gentlemen, minha gente!


márcio Cenzi

Foi a camisa ou a hierarquia?

Ontem, o time de jogadores nascido no Brasil que jogam no estrangeiro a muito tempo tomou de 2 da equipa portuguesa.

O quê teria ocasionado essa vitória felipo-lusitana?

Durante o jogo, comentei com meu amigo que não usaria a Camisa do Dunga. Além de ser feia pra diabo, trouxe fluidos ruins ao time. Não fico ofendido se me chamarem do que quiserem só porque eu não pude deixar de reparar no visual do cara. Contudo, eu fico feliz porque não estou só no escárnio:


(cliquem na foto para lerem a matéria do Olé!)

Talvez a derrota tenha sido uma questão hieráquica. O professor e o pupilo mantêm as marcas e só se confrontariam em último caso, num jogo pra valer mesmo.

Acho é que o time tava fraco mesmo de futebol. Não foi a camisa que não presta nem para um baile do havaí de interior e, muito menos, o respeito que o sensei tem do discípulo. Foi futebol jogado sem qualidade e organização.

Primeiro, tava desorganizado táticamente e essa situação causou as falhas que possibilitaram os golos lusitanos. A obscuridade tática apresantada pelos jogadores levaram aos pífios ataques do segundo tempo. O lateral tem de saber se cruza no primeiro ou no segundo, sem orientação o jogo não vai muito longe.

Adriano ir buscar bola na intermediária é um sinal claro que nada vai bem no ataque. Diego, Kaká e Adriano formando a linha ofensiva seria que formação tática? Quem sabe um 4, 5, 1 ou 4,3,2,1! O que dizer do time com os melhores jogadores do mundo em que o lançe mais perigoso foi feito por um zagueiro?

Bem, pelo menos acabou a era do Dunga inquestionável. Espero que a imprensa começe a cobrar do cara com mais hombridade. Olhem que Portugal é um bom time, mas não é uma seleção de ponta. Acho que integra a segunda linha do futebol mundial e ainda não estão perto de um título mundial. Se fosse um time de ponta, parece-me que haveria vexame.

Futebol é assim mesmo, perde e ganha.

Mas não dá pra deixar passar o fato que muitos torcedores brasileiros que estavam atrás do Galvão, agora sem pintar o cabelo, Bueno não dera um "pedala robinho" nesse chato.

Imperdoável deixar passar uma chancha dessas.

Tá certo que violência é feio e eu critiquei este tipo de conduta no escrito de ontem. Então que, pelo menos, madassem aquele chato pentear macaco. Seria uma agressão verbal que se justificaria pelas circunstâncias. Quando ele fala é uma agressão; desse modo, um retrucamento é uma simples e legítima defesa proporcional à ofensa que ele causa aos ouvidos brasileiros.

Abraços,

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Meu Brasil brasileiro

O domingo, quarto dia do primeiro mês de 2007, foi chocante. É, eu ainda me incomodo, espanto-me, com os absurdos que rolam por nosso país a dentro.

O melhor de todos foi este espetáculo, transmitido diretamente por um canal de tevê:


É o mais destacado porque o absurdo não precisava nem ser um absurdo e foi. Os caras estavam atrás de uma quizumba. Não houve mortes, violência física entre multidões ou desmandos de várias ordens. O Sr. Luxemburgo e o Sr. Marcelinho Carioca são figuras públicas brasileiras prestigiados pelos meios de comunicação pátrios que não são ignorantes, simplórios. Não há um mínimo de respeito ou pudor. É claro que eu possa estar enganado e seria um tanto além da conta cobrar deles algo além do que fizeram.

Os paus que quebraram em Minas e em São Paulo em comparação ao que rolou na Sicília é outro índicie do nosso estágio degradante. Que brasilidade que nada, vivemos em uma barbárie não assumida. Creio que falta-nos a todos coragem para encararmos de frente que tá péssimo o estado das coisas.

Lá na Itália morreu um policial e o país parou. Aqui os jornais televisivos mostram uma guerra civil e a vida continua. Hoje, fui a um banco e na fila do caixa uma senhora comenta com um rapaz atrás de mim que ela já foi assaltada na saída da instituição financeira. A senhora estava feliz porque tinha levado só um soco do assaltante e nada mais. Nem desmaiou, nem levou um tiro. Que sortuda ela!

Meus sentimentos,

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Na Índia eu assistiria a um jogo de futebol

Nunca fui à Índia e é bem capaz que um dia eu vá até lá. Não tenho nada certo, planejado, para dar essa esticada ao outro lado do Mundo. De qualquer forma, eu não irei até lá atrá do meu nirvana, visitaria os palácios, comeria as comidas e iria, por que não, a uma partida de futebol por lá.

Este é o Estádio do East Bengal Club. Nenhum lugar que junta tanta gente para ver uma partida pode ser desconsiderado. O East Bengal é o grande rival do Mohun Bagan Athletic Club, fundado em 1889. Ambos são de Kolkata, antiga Calcutá. É o derby mais tradicional da Índia. O craque do Mohun Bagan A.C. é o brasileiro José Ramirez Barreto, o apelido do cara é THE GOAL MACHINE.

A Índia é mais ou menos como o Brasil, um páis cheio de pontencialidades inexploradas. O futebol é uma deles. É o esporte mais praticado por lá. Seria o segundo esporte em público, atrás só do críquete. Mas alguns já falam que o futebol teria mais torcedores. Assistir a um jogo desse outro esporte bretão é muito chato, segundo me informaram quem já tentou isso.

A nota triste do futebol indiano é que os cartolas de lá são muito piores que os daqui. Não há ligas infantis ou juvenis que revelem os craques de lá. É o que me trás a reportagem especial da BBC -- What's holding back Indian football?. Mas não é só tristeza por lá. Tem uma liga, em Calcutá, a capital do futebol, que reúne as crianças e jovens pobres. Só na estação de trem dessa cidade, há 5 mil meninos que vivem nela.

Abraços,

domingo, fevereiro 04, 2007

Tendências no futebol

O Google Trends é uma ferramenta muito interessante disponível a todo na internet. Esse sítio dá as tendências no mundo virtual. Não é preciso, mas mostra o que as pessoas estão buscando, qual o interesse delas dentro da rede mundial de computadores.

No mundo da bola internetado, eu vi uma comparação interessante: Pelé versus Maradona!

Quando a pesquisa é feita no Mundo todo, há um empate técnico.

Esses saltos na linha azul do maradona são frutos das confusões que ele se mete. A letra A do gráfico é da data que ele quase morreu e a E foi quando foi preso em uma aeroporto.

Mas se olharmos só na Argentina, há um rotundo desinteresse pelo Rei.


Já, aqui no Brasil, há algumas pessoas interessadas no melhor jogador que eu vi jogar, o Dieguito.


Acho que esses gráficos mostram que os brasileiros não são muito menos passionais que os hermanos argentinos. Mesmo porque, sempre é importante uma rivalidade para a formação da identidade nacional de um povo. O lado bom da rivalidade Brasil vs. Argentina é que nunca houve uma guerra revelante entre esses dois Estados.

Pesquisar sobre os times brasileiros ainda é meio difícil. Pois, há vários atléticos, grêmios pelo mundo a fora. Quando coloco, por exemplo, São Paulo na engenhoca da Google, é levado em conta quem está em busca do santo ou da cidade junto.

De qualquer forma, a busca mundial pelos assuntos sex, love, blog e sports dá uma idéia interessante da ferramenta e dos internautas mundiais.

(sex - vermelhor, love - amarelo, sports - verde e blog - azul)

Abraços,

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Feijuca futebolística

O Rio Claro Futebol Clube trocou de técnico depois da derrota moral que sofreu no último jogo. Os torcedores rioclaristas viram seu time deixar escapar uma vitória de 2 a 0 e levar um empate nos minutos finais da partida. O ex-técnico subiu o time, mas ele se achava intocável, abusava. Sempre mandava umas declarações nos jornais e rádios rioclarenses que queimavam os cartolas ou algum jogador quando o time perdia. Sempre tirava o dele da reta e pensava que tava tudo bem. O Márcio Araújo, aquele ex-palmeiras e ex-galo, vem no lugar do papudo.

O Chirstian não mudou de clube por nada. Esse papo de que ele quer encerrar a carreira perto da família, jogando time que o lançou, não cola, não é toda a verdade. Jogador de futebol tem de ter ambição, vejam o Ronaldinho no Milan. Se o cara sai do olho do furação, é porque ele não viu que estava num time com chances de vencer. A bagunça no Corinthians deve ter assustado o cara. Não quero rebaixar o melhor time do Mundo, mas é muito mais fácil ser convocado para a amarelinha batendo uma bola aqui em SP e no RJ do que lá no Sul, infelizmente, e todos os jogadores sabem disso.

Vejam estes placares:

Sport 5 x 0 Vera Cruz, em 01/02/2007, em Pernambuco.

Treze 11 x o Perilima, 31/01/2007, na Paraíba.

É gol que o povo gosta, não tem jeito. Quem coloca que esses Campeonatos são muito desequilibrados, como eu já defendi, tem seu ponto. Mas deve ser uma experiência marcante ir ao Estádio e ver seu time marcar vários.

Nos cinco do Sport Club do Recife, três gols foram do Fumagalli, ex-timão, palmeirenses. Olhem ai mais um candidato à vaga que está desocupada no ataque verde. O Valdívia perdeu dois gols de cabeça iguaizinhos nos dois últimos jogos. Caio Jr., bota ele para treinar o fundamento: cabecear para dentro do gol.

Abraços,

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Derrotas antes do Carnaval


Há a tese de que muita gente só começa a pegar pesado após o carnaval. Durante o reinado do Rei Momo nada de muito relevante acontece neste nosso Brasil. Se é fato, ou só uma fitinha essa idéia, eu não sei direito; mas que parece que é verdade, parece.

Ai é que está uma perspectiva interessante para que os corinthianos e palmeireinses percebam o correto valor das derrotas de ontem pelo Paulistão 07. Nada de relevante acontece hoje em dia. Assim, qualquer coisa normal se transforma em algo extraordinário nas bocas dos que vivem de vender informação.

Os jornalistas brasileiros precisam garantir seus salários. Deste modo, mandam um se só tem tu, vai com tu mesmo para as notícias meia-boca que ocupam os espaços nobres dos veículos informativos.

Nem o programa Grande Irmão está rendendo um papo furado. Vejam que ontem, após um cinema com a namorada, encontro um amigo e sua respectiva na saída da seção. Fomos tomar um sorvete, bater um papo e nada de falarmos do celeiro de capas de revsitas de mulher pelada.

O Paulistão em Janeiro e Fevereiro vai contra o calendário brasileiro usual. Fica um campeonato superestimado para muito além da sua conta.

Bem, uma lição pode ser tirada dessas derrotas, falta um centroavante para o Verdão. O time precisa de um cara especialista em pequena área. O Corinthians tem o Amoroso no Departamento Médico e tem um cara interessante para o Brasileirão 07.

O Finazzi e o Somália são bons. Diretoria do Palmeiras, por que não? É claro que precisa ser feito um trabalho bem feito com os caras. Um treinamento psicológico, uma proteção contra uma exposição desnecessária à imprensa pátria. Se um time como o do Palestra tá precisando do jeito que tá de um atacante matador, vale a pena o esforço com um desses que levam jeito e só precisam de um cuidado a mais para darem certo.

Pro Corinthians não tem muito mais o que fazer. É só trabalhar que plantel tem. Uma ou outra derrota sempre surgiu no nosso estadual. Afinal, aqui, uma ou duas vezes a cada década, um pequeno ganha o título. Não há sete, cinco, títulos na seqüência.

Abraços,