quarta-feira, janeiro 31, 2007

A não aposentadoria do Ronaldinho

Não sei o que o Sr. Ronaldo Luis Nazário de Lima sonha com esta sua tranferência do Real Madrid para o A.C. Milan. Não deve ser nada mole para um discípulo do Dr. Sigmund encarar o Sr. Fenômeno.

Pode parecer muito óbvio para quem está de fora que o mais certo seria o rapaz largar essa vida e ir torrar seus milhões de Dollares. Mas o centro-avante não é um milhonário jogador de futebol. Ele é um jogador que ficou muito rico. No momento em que o gordinho pendurar as chuteiras, ele não será mais um dos sérios candidatos ao posto de artilheiro de algum campeonato europeu importante ou de alguma copa do mundo. Será que seu inconsciente não se agarraria a este silogismo:

"--Se o Cafu que é grosso foi em várias, porque ele que é craque também não poderia ir?"

Eu cá, no Brasil, tenho os meus desafios pessoais. Sinto na pele enormes dificuldades toda vez que percebo que algum dos caminhos que sigo é uma droga. Depois de um tempo, minhas opções viram parte da minha identidade. Já sou, por exemplo, um dono de blogue convicto, sempre estou observando cenas, falas e imagens que podem render bons textos. Aceitar que eu errei é, algumas vezes, jogar quem eu sou fora. Tentar me reconstruir não é tão simples quanto é sugerido pelos versos: "Reconhece a queda // E não desanima // Levanta, sacode a poeira // E dá a volta por cima". (Letra de Paulo Vanzolini que Noite Ilustada interpretou com muito sucesso)

Então, Ronaldinho, vai você dai que eu vou daqui do Brasil mesmo. Tente se aceitar com ou sem o seu futebol, que eu vou ver se me acerto com algumas dificuldades mais prosaicas que enfrento. Numas, um gordinho no hemisfério Norte e um magrinho do Sul se dão bem. Mas, de qualquer forma, assim que resolvemos as dificuldades atuais e arranjaríamos outras novas para ocupar nosso tempo.

Abraços,

P.S. Não joguei nada de futebol nos dias que passei nas praias paulistas. Aproveitei a companhia da namorada.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Triste crônica do jornalismo esportivo

No último dia 25, o LANCE publicou uma entrevista com Tostão. Era uma homenagem aos sessenta anos do jogador. Não havia depoimentos, bastava a fala do aniversariante. Como sempre, Tostão se mostrou uma pessoa equilibrada. Tratou a efeméride como apenas mais um aniversário. Falou sobre grandes jogadores e fugiu de qualquer tentativa de ser estrela. Uma entrevista clara e tímida. Um diálogo mineiro, enfim.
Mas o que me leva a escrever estas linhas não é a singela página dedicada ao tricampeão. Incomodou-me o fato de que, alguns dias antes (creio que no dia 14), o mesmo diário tenha destinado quatro (!) de suas páginas para saudar os oitenta anos de Armando Nogueira.
Para comparação, basta dizer que o Corinthians foi agraciado na edição de hoje com 2 páginas e meia. O mesmo para o São Paulo. E Apenas duas para Palmeiras e Santos.
E não é só isso! (como dizem os canais de vendas): as tais quatro páginas eram de louvor despropositado. Pensei que estivesse diante da morte de Pelé, tantos os elogios. Ruy Castro propôs o homenageado para a Academia de Letras e Juca Kfouri corroborou o apelido de “mestre” que tanto se ouve atribuído a Armando Nogueira.
Mas o espanto, ao menos o meu, deve-se ao fato de que Armando Nogueira não é um grande escritor/cronista. Seus textos são insossos e inócuos. Prendem-se ao estilo empolado e laudatório de cronistas de jornais de interior. E quem é do interior sabe o que falo. Do tempo em que, num país de analfabetos, quem sabia fazer um hipérbato era gênio. O que seus acólitos chamam de poesia não passa de pieguice. E se seu estilo produziu algum seguidor, este pode ser notado nos textos de Pedro Bial. Ou seja, uma monocórdia sucessão de adjetivos.
É claro – não somos tolos – o beija-mão é o reconhecimento ao ex-patrão, uma vez que Armando Nogueira exerceu cargos importantes nas empresas jornalísticas.
É permitido aos seus seguidores que façam suas homenagens. Mas não me parece justo que esta tenha que ser paga pelo leitor do jornal. Que mandem um telegrama!
Só para dizer o básico: não bastasse seus “serviço prestado ao desporto nacional”, Tostão é, ainda, dono de uma escrita muito mais agradável e séria (sim, é possível fazer os dois) do que a de Armando Nogueira.
Mas, por aqui, os cartolas continuam ganhando os créditos.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Vou pra Praia Grande

Sem futebol por esses dias no Na Cal dessa fonte aqui, pelo menos. Estarei em Long Beach. Ficarei vermelho e baterei umas peladinhas na areia da praia.

Semana que vem, quando voltar, retomarei minha função. Não estou muito preocupado porque as coisas só realmente engrenam no Brasil após o carnaval. Antes disso é só Escola de Samba que definitivamente pega no pesado pra valer.

Abraços,

O importante é que o verdão conquistou os 3 pontos

Ontem a tarde fui eu ver o Palmeiras jogar em seus domínios. Já tinha ido ao Parque Antartica antes num jogo do Barueri, mas nunca fui ver o Verdão.

Agora, com este blog, estou aumentando o meu interesse por futebol. Expandi os meus horizontes para além da perspectiva do torcedor são-paulino que sou. Tive, em vários momentos, medo de ser linchado pelo palmeirenses. Mas a minha discrição me salvou de qualquer problema.

O Palmeiras ganhou de 1 a 0 do Santo André. O títutlo dessas linhas foi a frase que eu escutei várias vezes de inúmeros palmeirenses após o jogo. Afinal, não fui lá ver o jogo ou torcer pelo Verdão. Busquei, o tempo todo, assuntos para o Na Cal.

Achei muito interessante o fato de que todos assistem todos os dois tempos de pé nas arquibancadas. Não acho que seja uma torcida argentina, mas entendi porque o Scolari fazia questão de mandar os jogos da Libertadores lá no Parque. Todos estão perto do campo: vibrando, cantando, xingando e, sempre, de pé. Faz uma diferença. No Morumbi, todo mundo das arquibancadas fica distante do campo. O juiz não escuta o seu grito. A turma do senta prevalesce sempre lá.

Do jogo, propriamente dito, o juiz tava ajudando o Santo André por demais da conta. Várias vezes, um jogador do Palmeiras levava uma entrada questionável e não era marcado nada; minutos ou segundo depois, um do time mais tradicional do ABC sofria a mesma coisa e o juizão ia lá e apitava. As quatro ou cinco penalidades não marcadas, nas contas dos meus amigos palmeirenses, foram outra vergonha. Tá bom, mesmo que não tenham sido todas essas que eles contabilizaram, alguma foi, com certeza.

Falta um centro-avante para o Palmeiras. O time tem bons jogadores em todas as posições, menos na área. Sem um matador, será sempre um repeteco do jogo de ontem: muito sofrimento e pouca alegria. Até nos acréscimos os palmeirenses sofriam com os ataques dos adversário. A sorte é que os goleiros deles são bons. O Marcos confirmou sua santidade umas 4 ou 5 vezes, em bolas que a defesa falhou.

O Time da Sociedade Esportiva Palmeiras é bom, passa de ano. Não tira um 10 ou um 8. No máximo, ganha um 7 ou 7,5 quando joga bem. Na maior parte do tempo fica entre um 6 e 5,5 mesmo. Pra vocês terem uma idéia, foi um volante quem fez o gol num chute não tão forte de fora da área que desviou em um zagueiro do Santo André e enganou o goleiro. Houve várias chances clarasque os atacantes verdes foram grossos e perderam a oportunidade de marcar.

Um dos pontos altos, foi o lanche que eu comi antes do jogo e o espetinho após a peleja. Ai, pessoas, não tem erro. Sempre é um espetáculo. Uma curiosidade é que eu passei pela catraca sem colocar o ingresso nela. Tava liberada e não aceitava o meu.

Abraços,

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Ubi sunt?

A ausência dos que viveram antes sempre foi uma preocupação humana. Tal reflexão inspirou perguntas que vão de “Onde estão as neves de antanho?”, de François Villon, a “Por onde andará Stephen Fry?”, de Zeca Baleiro.
A mim, que não sei francês nem fazer música, a reflexão traz perguntas mais prosaicas como “Onde andará Euller? E o Valdir Bigode?”.
Ocasiões especiais para indagações semelhantes são os torneios de juniores: Copa São Paulo, Sub-20, Sub-17, Olimpíadas.
Sempre me perguntou sobre Andrei, centroavante que jogou no júnior do São Paulo no começo da década de 90. Ou sobre Eliel? Jacenir? Tonhão? Almir? Gilmar Popoca?
Hoje, lendo a cobertura da final entre São Paulo e Cruzeiro, vi a escalação do time campeão em 93. Catê, Jamelli e André Luís rodaram e rodaram, mas não foram o que pareciam poder ser àquela época. Pavão, Pereira e Sérgio Baresi praticamente sumiram. Mas o nome que mais me chamou a atenção foi o de Toninho. Era um bom atacante, sempre identificado pelos repórteres como “irmão do Sidnei”. Este, para quem não se lembra, era integrante dos Menudos, time campeão paulista em 85 e brasileiro em 86.
Em 93, quando falavam de Toninho, os jornalistas sempre ressaltavam que Sidnei não tivera “cabeça” e sumira. Toninho parecia mais centrado, pronto para vingar.
Ao final de um jogo, o repórter parabenizava Toninho por sua atuação; para encerrar o papo, perguntou: “E teu irmão, por onde anda?”
O jovem atacante respondeu que o mais velho estava num time do Paraná.
Lá se vão catorze anos e centenas de jogadores tentaram a sorte nos campeonatos de base. Toninho, hoje, deve ter 34 anos. Por onde andou todo esse tempo?

Vou no Parque mais tarde

Hoje eu irei ampliar os meus horizontes futebolísticos. Irei ver um jogo do Palmeiras com dois amigos palmeirenses.

A minha cultura futebolística é pequena e irá aumentando pouco a pouco. Esse é um dos meus objetivos com este diário virtual. Quero aprender mais sobre o ludopédio.

Se consiguirei construir uma teoria sobre a beleza estética do futebol, é um desafio que enfrento todo dia que vejo um gol na tevê ou escuto um amigo comentar algo. Acho que, daqui alguns anos, terei algo palpável a ser apresentados aos Senhores.

Ainda estou na fase em que enfrento dificuldades com a internet Speedy, com a Conta de Luz da Eletropaulo e com o Banco do Brasil. Todas essas instituições me passaram a perna ontem.

Quem mandou o trouxa aqui que subscreve estas linhas acreditar no que essas instituições prometem da boca para a fora. Ganhei grandes experiência nessa semana. Serviços concedidos ou autorizados pelo Estado não são confiáveis.

Abraços,

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Vi o sufoco que o Tricolor passou na Copa São Paulo

Peguei o jogo do Atlético Paranaense e São Paulo Futebol Clube, pela Semi-Final da Copa Cidade de São Paulo de Futebol Júnior, no segundo tempo.

Tava meio pelada. Todo mundo correndo muito debaixo de um solão.

O ponto alto foi a narração do Luiz Alfredo. O cara é bom no que faz. Não dá xilique. Faz com a hombridade que é necessária a essa função.

Ficou feia a entrada que o 10 são-paulino deu no 10 do Atlético depois que o jogo já estava decido.

Agora é animar para ir ao Pacaembu ver a final no dia da Cidade.

Abraços,

Futebol depois do Grande Irmão é duro

Não vai ter jeito de ver o São Paulo hoje!

Não vou me submeter à grade de programação da Rede Bobo.

Irei, logo mais, a noitinha, sair com minha namorada e uns amigos. Pois, futebol não é o único sal dessa terra.

O Prefeitão de São Paulo vetou a lei que acabaria com mais essa sacanagem global. Mais dia menos dia, transfiro meu título para cá e ele vai ganhar um voto contra suas ambições.

Abraços,

terça-feira, janeiro 23, 2007

Sub-20 e a Copa Cidade de São Paulo - um paradoxo

A selecinha brasileira sub-20 empatar com o Chile é uma vergonha. Mesmo que se considere que as duas penalidades não deveriam ser marcadas, o futebol brasileiro é bem maior que chileno.

Querem uma prova, vejam a bola que é jogada na Copa Cidade de São Paulo de Futebol Júnior. Os jogos, os placares e as jogadas. Há futebol melhor jogado entre os jogadores que nasceram depois de 1986 do que o que é praticado no Paraguay.

Tá difícil de escrever mais porque a Telefônica e seu serviço Speedy me deixaram na mão. Os serviços concendidos pelo Governo Brasileiro não respeitam o consumidor verde e amarelo. Gastei algumas horas pendurado num telefone e não consegui nada.

Abraços,

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Estou fora do ar até a semana que vem


Vários eventos me impedem de escrever aqui do que jeito que gostaria. Prefiro ficar sem colocar nada de novo desta vez.

Quem sabe o Márcio ou o Lucas se animam. Eu voltarei na semana que vem.

Mas, mesmo se eles não escreverem, acho que vocês conseguirão superar sem a leitura diária do NA CAL.

Abraços

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Gringos, podem ir! Fica na Washington Luis.

O Sr. Ricardo Teixeira teima em não seguir o caminho dos Srs. Dualibi e Miranda. Creio que na CBF a situação seja mais complicada do que nos clubes. Bem, nosso presidente da CBF coloca que Rio e São Paulo não têm estádios para a Copa de 2014.

Tudo bem, não tem problemas!

Rio Claro oferecerá o Schimittão para sediar alguns jogos que o Morumbi ou o Maracanã sediariam. Agora que temos arquibandas tubulares atrás dos gols, ninguém segura mais. Depois do Paulistão, que venha a COPA. Pois, sem as duas mais importantes cidades com seus maiores estádios na parada, ficou todo mundo igual nessa disputa.

Abraços,

Sr. Waack, onde está o Gol do Rio Claro Futebol Clube?

Tudo dentro do programado nessa 1a rodada do Paulistão 2007 a não ser pela ausência do Gol rioclarista sobre o América de Rio Preto no Jornal da Globo.

Não é um rioclarocentrismo desmedido! A progressista urbe do interior paulista na qual está sediado o Rio Claro Futebol Clube tem um bom nível sócio-econômico. Seus habitantes tem uma condição de consumir produtos além das médias nacionais. É muito questionável descartar um público consumidor daquela magnitude do ponto de vista publicitário.

O gol que o Marinho deu ao Finazzi não me faz ver um Corinthians igual ao do ano passado. Mas não dá para falar em favoritismo do Timão.

O Santos tomou um aperto do time da Prefeitura de Barueri e também ainda não mostrou a que veio.

Bem que poderíamos ter outro campeão do interior. Mesmo que não fosse o Rio Claro.

O ponto alto da rodada foi o Moleque Travesso meter 3 a 0 no Rio Branco na Rua Javari.

Abraços,

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Será que só eu estou vendo coisas?

Domingão, li que o Dualib é derrotado nas urnas e perde poder no Corinthians e, terça, outro choque: Justiça impede posse de Eurico Miranda.

Não acho que uma realidade tão arraigada como a dos cartolas vá ser transformada de uma hora para outra. Nem colocarei minha mão na fogueira por potenciais sucessores desses grandes czares que balançaram nesta semana. Mas, de qualquer forma, é interessante ver que o mar está bravio para esses figurões.

As gerações vão se sucedendo naturalmente. Em tudo é assim, mas no futebol o povo só tá a largar o osso quando cada um vai para a última morada.

Abraços,

terça-feira, janeiro 16, 2007

Kassab contra o torcedor e a favor da Globo

O Excelentíssimo Senhor ex-Vice-Prefeito, que viu a terceira máquina administrativa do Brasil cair em seu colo porque o atual Excelentíssimo Sr. Governador do Estado de São Paulo não cumpriu a promessa de cumprir todo o mandato para o qual tinha sido eleito, escolheu a Globo em detrimento dos que vão e dos que moram ao redor dos estádios paulistanos.

A Câmara da Cidade de São Paulo votou uma lei que estabelece as 21 horas como o horário limite para o início dos jogos de futebol neste município. Bem no horário da novela, veja se pode atrapalhar isso!

O Sr. Gilberto Kassab vetou-a. Atendeu aos interesses da toda poderosa Globo. O Gabinete do Prefeito construiu uma argumentação jurídica pernóstica. Proibir jogos seria legislar sobre desportos. É um nonsense sem tamanho. Os municípios brasileiros não podem legislar sobre o direito comercial, quando proibem um comércio em determinado bairro estariam ofendendo a Constituição? Claro que não. Certo caminhões só podem circular por São Paulo de madrugada e isso não é legislação de trânsito que só pode ser feita pelo governo federal. O interesse local dos cidadãos pode limitar tudo o que é desenvolvido nas urbes brasileiras desde que não contrarie leis federais ou estaduais.

Obviamente, os sítios G 1 e O Globo Online mantiveram essa posição furada do Prefeito em suas notícias parcialíssimas. Jornalismo da Globo é bom para cobrir a Guerra do Iraque.

Estranho é a Folha Online também embarcar nesse papinho. Será que foi o sempre culpado estagiário que fez essa matéria lá?

O Lance ficou só na descrição sem entrar nas justificativas. Menos errado. Mas, ainda, sem os pontos relevantes da notícia.

A Folha Online, "O melhor site de esportes do Brasil" nem deu a notícia. Não deve ter sido considerada uma nota do universo esportivo. Por certo!

Parabéns ao Estadão.Com que colocou tudo certinho. Quem ganhou e quem perdeu com a decisão.

Essas justificativas jurídicas são coisas que funcionam em terras alienígenas, aqui não. Onde, por um acaso, estariam os criminosos de colarinho branco envolvidos em escandalos? Presos? Não, claro que não.

Fico imaginando que essa benesse que foi concedida à Globo será recompensada de alguma forma. Afinal, ninguém faz nada de graça nesse universo dos poderosos.

O Serra iria faturar alto com a inauguração da linha amarela do metrô em 2008, ano de eleição. Obviamente que o governo estadual estava interessadíssimo em uma inauguração antes das votações. Agora, parece que a linha só vai mesmo ser inaugurada em 2009, depois das próximas eleições.

Será que o governador, chefe da polícia, chefe dos bombeiros, chefe do metrô, chefe da defesa civil e chefe do ipt vai deixar escapar essa hipótese desses órgãos oficiais? Caberia à impressa ventilar e investigar essa hipótese. Acho que não será as Organizaçõoes Globo quem levaria adiante essa linha.

Uma mão pode sempre lavar outra.

Cidadão que moram perto dos estádios, lembrem-se do que o Kassab fez contra os seus interesses na próxima eleição e cobrem dos vereadores paulistanos a derrubada desse veto global.

Abraços,

O Rio Claro Futebol Clube estreiará na quarta

Graças à Diretoria, o Rio Claro Futebol Clube irá estreiar na Primeirona do Paulistão, às 16 horas, no dia 17 de Janeiro de 2007.

A um tempo atrás, eu coloquei que perigava o Rio Claro ter de jogar em Araras, pois o estádio não ficava pronto.

Mais uma vez o Agüinha superou outra adversidade e mandará seus jogos no Schimitão, estádio municipal da Prefeitura.

Ter-se-á a honra da presença da bandeira Aline L. Lambert (na foto)em uma das linhas laterais do campo rioclarista. Ela foi uma das finalistas do Oscar da Arbitragem (sic), na categoria Prêmio de Assistente Revelação, oferecido pelo sítio Cartão Vermelho, que é especializado em arbitragem (por mais que eles prefiram, eu gosto mais de juiz e bandeirinha mesmo!).

Caros cidadão de Rio Preto, desejo que o América perca do Galo rioclarense.

Abraços,

segunda-feira, janeiro 15, 2007

O Jogador POP em L.A.

O retranqueiro Capelo já dispensou o Ronaldinho Gordo e o Beckham do Real Madrid. Tá fazendo uma limpa no time mais vitorioso da Europa. Mesmo que eu discorde das opções táticas do italiano, o cara tem a liderança entre os jogadores. Bem, depois de fritar esses dois medalhões, acho que até o Raul ficou com um pezinho atrás com ele. Aquele time madrilhenho tava sem controle a um tempinho. Ordem na casa pode ser uma boa para o futebol deles.

Estou cá a escrever sobre esses caras por sugestão de um cidadão estadunidense. O morador do hemisfério norte comentou que o galã dos gramados, parece, irá jogar num time de Los Angeles. Perfeito para boleiro e para a mulher dele. Na terra dos astros, ele se sentirá em casa e poderá, quem sabe, até fazer uns filmes ou gravar umas músicas.

Eu nunca fui muito fã do futebol do Sr. Galã Beckham, mas ele sabe cruzar e bater faltas e escanteios. Irá se destacar no futebol do Tio Sam.

O que eu que estou quietinho aqui no Brasil tenho a ver com isso?

Simples, dinheiro para contratar bons jogadores ao redor do mundo e competência para administrar e vender um campeonato de futebol há entre os comedores de hot dog. Assim, mais dia, menos dia, os jogadores brasileiros irão jogar na Europa, Asia, América Latina e América do Norte. Conseqüentemente, menos bons jogadores ficaram por aqui.

Pois, Ronaldinhos Gaúchos e Robinhos não surgem aos borbotões por aqui. A demanda está muito além da oferta.

A oposição ganhou no Corinthians uma eleição para 1/4 do Conselho Eleitor do Presidente do clube. Seria isso um indicativo da melhora na gestão do futebol brazuca? Não sei, o líder desse movimento vitorioso era um dos cabeças da assosciação MSI-Corinthians que pulou fora quando o negócio começou a fazer água. Não dá para separar bem quem é quem.

Espero que o Campeonato de futebol estadunidense não vire um voraz importador de jogadores brasileiro como o japonês e leve os razoáveis que sobram por aqui. Ou o meu sonho de um Brasileirão forte vire realidade durante a minha vida.

Abraços,

domingo, janeiro 14, 2007

Pelas barbas do profeta!

Os estaduais começam neta semana.
Enfraquecidos, servem de aquecimento para a temporada. Mas nem sempre foi assim.
As grandes torcidas se formaram na rivalidade local. O Corinthians, por exemplo, levou 80 anos para ser campeão nacional. Os ídolos anteriores a Neto surgiram em disputa com o Santos, o Palmeiras, o São Paulo. Mais do que isso, em confrontos com Ponte, Juventus, América, Comercial.
A grande imprensa sabia disso. A Libertadores de 92 foi transmitida pelo consórcio OM-Gazeta, pois não interessava às grandes redes.
Quando penso no Paulistão, lembro dos sábados em que ligava a tevê para ouvir Sílvio Luiz. Ciente da desnecessidade do narrador, ele improvisava, criava metáforas, falava sobre a história da cidade, conversava. Como se estivesse realmente na sala e assistisse ao jogo com o espectador. Para driblar a modorra do jogo, desviava a atenção para o hipotético tira-gosto que dividia como Juarez Soares: “Deixa uma coxinha pra mim, China”. E quando finalmente acontecia o que interessava, ele dizia: “Solte o grito da garganta!”
Houve uma partida em Itu em que Telê foi expulso e, assistindo ao jogo nas arquibancadas, era hostilizado. Sílvio Luiz determinou ao seu repórter que levasse o treinador à cabine da Bandeirantes e desafiou: “Quero ver quem é homem de mexer com o Telê aqui.” Nota: seu companheiro de transmissão e Telê não eram propriamente amigos.
Mesmo para anunciar os outros programas da emissora, ele improvisava. Às vezes, não dava certo. Como na impagável seqüência em que ele pergunta: “E aí, Bigode, você não gostaria de estar Na cama com Madonna?” E Rivellino, sincero: “Não”.
Aliás, o protocolo não era seu forte. Longe da subserviência dissimulada das equipes esportivas, ele se referia a Luciano do Valle, chefe do pessoal do Show do Esporte, como o “Seu Bolacha”. Ou, ainda, nas transmissões do Italiano, quando aparecia uma mulher bonita: “Que saúde, hein, minha senhora?”
Com a morte de Januário de Oliveira ("Cruel", "Sinistro") e o acidente de Osmar Santos (o maliciosamente repetido até hoje “Pimba na gorduchinha!”), resta a quem gosta da narração lúdica, procurar uma transmissão de Sílvio Luiz. Infelizmente, não será do Paulistão. No estadual, estamos condenados a locutores que falavam o visível cada vez mais alto e, entre uma obviedade e outra, despejam a programação e a folha de antecedentes dos jogadores.
Durante a Copa, deliciei-me ao assistir a um jogo narrado por ele: os nomes pronunciados sem nenhum rigor, os comentários, a repetição “Eh, Deco, hein”.
No meio do transmissão, meu primo de doze anos disse: “Que cara chato!”
Tentei explicar, mas não convenci. Para a geração do futebol interativo, a brincadeira se perdeu em algum lugar entre o gogó da ema e o pé da cajarana esquerda.

sábado, janeiro 13, 2007

O lado bom do futebolzinho da Sub-20

Esse time que está lá no Paraguay será a base da seleção olímpica do ano que vem, em Pequim. Todos já devem estar fartos de saber que a medalha de ouro é o ÚNICO título que falta para a camiseta amarelinha.

Assim, do mesmo jeito que um eliminatórias bem fraca foi importante para a seleção do Felipão se unir entorno da disputado do Título de 2002; agora, esse Sub-20 Sul-Americano criticado pode ser o toque que faltava para os caras perceberem que são porque são brasileiros não significa que já estão com a mão na taça.

Hoje a noite em um jogo contra a Bolívia. Como eles não estão na altitude, acho que não tem como dar zebra. Vão se classificar, mas não podem subir no salto-alto.

Abraços,

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Calcio vs. Pelada

Na Itália, o esporte futebol é representado pelo substantivo CALCIO. Lá na bota foi escolhido uma palavra que tinha o significado original de coice -- golpe de perna.

É interessante notar que o melhor meio-campo italiano, Baggio, nunca teve lá muito sucesso com a sua seleção. Já os grandes zagueiros italianos foram destaques de times campeões.

Márcio e Lucas, acho que essa é umas das chaves para entender porque muitos brasileiros so rodam na Itália. Os comedores de macarrão são, etmologicamente, muito mais chegados ao coice do que ao dribe.

Assim, é claro que uma peladinha não pode ser disputada com coices. Muito pelo contrário! Uma partidinha de futebol aqui no Brasil precisa ser jogada com talento.

Abraços,

P.S.
Amanhã tem protesto contra a Cicarelli na MTV e contra a MTV que deslegitima os que protestam contra a sua apresentadora pouco apegada aos fatos e mais às versões. É entre 12 e 13 horas e eu vou, no mínimo, tomar uma cervejinha lá. São esperadas umas 500 pessoas.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A bola murcha dos italianos

Que esporte e política se misturam não é novidade. Nem é preciso buscar origens nos gregos ou nos sumérios. Basta pegar alguns recortes do século XX. Jessé Owens e os Panteras Negras são apenas alguns exemplos.
No futebol, que é o esporte mais popular do planeta, torcer por um time pode representar um posicionamento político: da Escócia ao Rio Guaíba, a ideologia pode estar estampada na cor da camisa.
Mas os clubes são apenas a parte visível. Há ainda as seleções. Na Copa de 94, houve um jogo Itália x Irlanda em Nova Iorque. Só faltava ser Yom Kippur para a cidade parar de vez.
Sempre ouvimos da guerra que Pelé parou ou dos monges tibetanos assistindo aos jogos da Copa. Porém, a manifestação ideológica pode ser mais sutil e, por isso, mais perversa.
Li que na Itália está sendo feita uma lista dos “piores estrangeiros” que por lá jogaram. Pergunto-me qual a utilidade de uma tal pesquisa. Apenas vejo a intenção de, camuflada de divertimento, desqualificar os estrangeiros nesse novo Império Romano. Está escondida nessa lista uma visão retrógrada, resquício de tempos nebulosos.
É curioso observar que, enquanto a Alemanha resgatou seu orgulho nacional saudando um time formado com imigrantes, a Itália se vangloria de ganhar a Copa com time em que todos os jogadores jogam em casa e são brancos (e nenhum sabe jogar bola). Vangloria-se, ainda, de que a conquista minimize os efeitos de uma crise acarretada por corrupção no calcio. Ora, por que os brilhantes analistas não fazem as projeções do que seria o futebol italiano sem os estrangeiros: Filó, Altafini, Maradona, Platini, Basten.
Não o fazem porque, apesar de tudo, sabem que, em um futebol capitaneado por Gattuso, Simplício, Doni e Mancini podem ser estrelas.
Quando Ronaldo e Rivaldo brilharam em 2002, a televisão mostrava crianças na Índia imitando o penteado cascão. Pergunto-me se no ano passado elas aprenderam a ofensa como recurso técnico.

Hermanitos argentinos tomam uma virada

Maravilha! A Colômbia venceu de virada o time da Argentina, no Sul-Americano Sub-20, disputado no Paraguay.

O uniforme até que pesou um pouco no começo do jogo. Fora os uruguaios, parece-me que todos as outras seleções latino-americanas têm medo de enfrentar o Brasil e a Argentina. Um complexo de inferioridade que, as vezes, chega a atrapalhar. Acho que foi isso que ajudou ao Barcelona vercerem facilmente aos mexicanos no Inter-Clubes. Ainda bem que os colombianos superaram, nesse jogo, essa paúra.

O craque da Colômbia é Pino, mais habilidoso jogador da competição até agora. O garoto joga no Corporación Deportiva Independiente Medellín, mesmo time que Higuita, o goleiro espetáculo. É meia.

Os argentinos do Olé esperam que o meio-campo colombiano não ganhe todas e leve o título para Bogotá. Mas, apesar de ainda se cedo, essa Copa tá pro time da Colômbia mesmo. Pois, a seleção amarelinha tem mais achado uns gols espíritas do que jogado um bom futebol.

Abraços,

P.S.

Só para não perder o costume de dar uma cutucadela em quem não é a favor da liberdade de expressão:

A dona da ação - Cicarelli é autora do processo contra o YouTube

Leiam a matéria da jornalista Alice Pinheiro, publicada no endereço acima.

Lá é colocado o que todo mundo sabia e modelo negou na frente das câmeras do Jornal da Globo e em entrevista à colunista da Folha de São Paulo. Ela está, segundo a matéria, na ação

Por que esses jornalistas experientes não foram checar as informações sobre as perguntas que fariam à modelo? Acho que não foi por despreparo que não escostaram a moça na parede.

Fica só eu com cara de tonto quando a modelo diz: "Não sou contra o YouTube". Hum? Eu tomo cuidado para não fazer nada que possa colocar as pessoas que eu gosto em situações constrangedoras, porque seu namorado não teve o mesmo cuidado que eu tenho?

Só para argumentar, aceitando que ela não tivesse nada a ver com a ação censuradora, não acredito que seu namorado fizesse algo diretamente contra a vontade dela em um assunto que a envolve diretamente. Do mesmo jeito que as praias da Espanha não foram escolhidas a esmo pela recém ex-Ronaldinho Gordo. Pode ser que ela só quisesse fazer um ciumezinho no quase ex-Real, mas ela que morou lá por uns tempos sabia que iria chamar a atenção da imprensa espanhola. Falaram-me que lá os programas de fofoca sobre a vida dos artístas tem as maiores audiências nas tevês.

Ela não tem muito por onde sair dessa história. Muito melhor seria se tirasse umas férias. -- Sra. Daniela, pega a grana que o Ronaldinho lhe deu e vai dar unas voltas pelo Mundo.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

O futebol do Curdistão está a renascer

Já que por aqui grassou a censura em plena democracia. Vou olhar para um lugar onde há mais liberdade do que havia a bem pouco tempo atrás.

No norte do Iraque, oeste do Irã e Sudeste da Turquia vivem os curdos. É região onde este povo luta para fundar um Curdistão soberano. Vai ser uma luta muito sangrenta, mas a liberdade de um povo é algo a ser buscado. Principalmente, se uma etnia é massacrada a muito tempo por vários exércitos.

Fui ao sítio da BBC para ver o que eles falavam sobre o Júlio Baptista ter marcado 4 e ainda perdido um penalty, na goleada de 3 a 6 que o Arsenal meteu no Liverpool. Fazia 77 anos que time dos Beatles não tomava um vareio desses. Bem, depois, passeando pelo sítio, encontro a notícia:

"Kurdish football prospers in new Iraq"

O resumo dela é o seguinte:

Após centenas de milhares de mortos durante os anos de opressão do curdos, com a queda de Saddan em 2003, o futebol curdo floresce. Agora há chances de times curdos jogarem na 1a divisão do futebol iraquiano.

Antes, os jogadores curdos não era autorizados a treinarem ou jogarem nos times do restante do iraque. Jogarem na seleção iraquiano era terminantemente vedado.

Atualmente, há duas ligas regionais na região curda do Iraque. Muitos torcedores se divertem com os times que jogam no campeonato nacional ou nos da província.

O desejo de um jogador é jogar pela seleção iraquiana, mas seu sonho é jogar por uma seleção do Curdistão: "It was my ambition to play for Iraq but that does not compare with how strongly I feel for Iraqi Kurdistan. When I play for Kurdistan, I am not just playing for a country but for a whole race..." (Salih)

Não acho que o Iraque se tornará um País estável em pouco tempo. Mas, de qualquer forma, o fato dos curdos não serem mais massacrados e já estarem batendo a sua bolinha já é um sinal que as coisas estão melhorando por lá naquele canto do Mundo.

Abraços,

P.S. o Na Cal, preocupado com a saúde pública dá espaço à Campanha Anti-Dengue promovida pelo Estado do Rio Grande do Sul: Paparazzi flagra casal in love na praia

terça-feira, janeiro 09, 2007

Jameli e Edu, você sabe o que falam

Só para que siliconada não desvirtue totalmente o dia, volto às quatro linhas.

O Edu, ex-Corinthians, e Jameli, ex-muita coisa, estavam no programa Cartão Verde dessa semana. Eu vi só o trecho em que os dois falaram algo que gostei muito. Quando pergutados sobre a imagem do futebol brasileiro lá fora, disseram mais ou menos o seguinte:

Todos lá na Espanha, Inglaterra e resto da Europa acreditam que o Brasileirão seria igual à NBA se houvesse uma seriedade maior no futebol brazuca.

Quem tem paciência de me ler, já me ouvir falar a mesma coisa. Só me resta dizer o seguinte:

-- Jameli e Edu, concordo com tudo o que disseram lá no Cartão Verde. Muito obrigado por defenderem isso numa TV. Tá certo que foi na TV Cultura e não num BoboEsporte, mas já é algo!

Os caras podem não ser tão bons dentro de campo. Mas falam coisa com coisa. Craque ou jogador de futebol comum não precisa ser ignorante para bater uma bola. Artilheiro bocó é bom para ser manipulado por dirigentes, técnicos, impressa, marias-chuteiras e empresários e ser jogado de lado quando para de dar alegria aos torcedores.

Cabe à imprensa ser menos amiga de suas fontes e ser mais interessada em desvendar as obscuridades que impedem nosso futebol ter o melhor campeonato com os melhores jogadores.

Aqui nem precisa de salários que empatem com os de lá de fora. Depois do primeiro milhão, não tem muito sentido ter 10 ou 100 milhões. Muito menos craques quererão largar o Brasil para serem multimilhonários ao invês de só milhonários. Afinal, quando jogador brasileiro joga no Brasil ele tem as vantagens de ir ao pagode com os amigos e comer uma feijuca com a família. O Scala (na foto, em Milão), acho, não fez nenhma falta ao Amoroso, ele tá se virando bem sem a melhor ópera do mundo.

Abraços,

A Cicarelli tentou censurar meus Vídeos!

Na hora de escolher donde colocaria este blogue, eu segui o conselho do Blogueiro Alon, que fala sobre política, de hospedar o Na Cal em um sítio americano. Pois, lá as liberdades fundamentais são bem mais respeitadas do que aqui.

Fiquei bem triste com essa história de bloquear o You Tube (uma hora vai voltar a ser acessado daqui do Brasil!). O juiz de direito censurador está com amnésia, se esqueceu das primeiras aulas de direito que tratavam do tema ponderação. De que adianta ele proteger um suposto direito da Sra. Cicarelli em detrimento do direito de milhões de brasileiros que ficam sem poder usar o You Tube? Onde está a justiça disso? Será que ele fez isso porque ela é bonita? Já pensaram se a Gisele resolve pedir alguma coisa pra esse magistrado?

Bem, um dos motivos que causou a minha tristeza era que eu não poderia mais colocar vídeos futebolísticos aqui. Pensei nos vídeos que eu já coloquei, a apresentadora de TV que é a favor da censura teria impedido meus poucos mais estimados leitores de assistir as cenas que selecionei com tanto cuidado.

Já mandei mensagens eletrônicas à MTV. Perguntei se eles apoiam a atitude de sua apresentadora e lhes disse que não assisto a mais nada deles enquando perdurar a censura.

Quem quiser mandar as suas reclamações, aqui estão os endereços: mtv.responde@mtvbrasil.com.br, sitemtv@mtvbrasil.com.br, disk@mtvbrasil.com.br, revista@mtvbrasil.com.br, casting@mtvbrasil.com.br, gordofreakshow@mtv.com.br, jornal@mtv.com.br, tribunal@mtv.com.br, vidalog@mtv.com.br, yo@mtv.com.br . Protestem e façam pressão para que a ex-Sra. Ronaldo mude de idéia.

Tem o ótimo sítio http://www.boicoteacicarelli.com/ . Lá tem muita coisa boa.

Como forma de protesto à censora, apresento dois vídeos com e sobre ela:

A decisão é contra o vídeo do You Tube, não falou nada dos no Google Video


Cálculo do Eng. Macelo Madureira sobre o custo pecuniário que cada foda que ele deu na Sra. Cicarelli durante a vida curta da relação

Ah! Já ia me esquecendo, como este sítio está hospedado nos E.E.U.U., vocês podem assistir sem problemas ao vídeos do You Tube que eu coloquei aqui. Logo, logo, vou aprender um jeito de acessar o sítio censurado e colocarei um vídeo de futebol por dia como sinal de protesto. Esse foi o que eu mais gostei: Penalidades Máximas Perdidas. Daniela e juiz desponderado -- vocês não me pegaram.

Abraços,

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Domingo no parque

Ontem foi dia da molecada.
Lulinha do Corinthians mostrou um ótimo repertório. Gols e passes. O cruzamento para o quinto gol (foi 6x0, contra o Paysandu). foi algo lindo.
Mas o melhor estava reservado para a noite. Leandro Lima fez um golaço e Pato marcou de letra.
Aliás, Pato deve ter o maior percentual toque na bola/gol da história.
Gostei muito do Fabiano.
Vamos ver o próximo jogo. Mas 23h é de matar.

Não foi como na TAM

O caldo deu uma bela entornadinha lá no interior de São Paulo. A Diretoria do glorioso Rio Claro Futebol Clube foi passada pra trás por São Pedro.

Até novembro, meados de dezembro, tinha-se o seguinte: o Agüinha(alcunha do Rio Claro F.C.)jogaria o Paulistão 07 no Estádio da Prefeitura. No entanto, no Schimittão não tem espaço para o número mínimo de torcedores que a Federação Paulista exige. Essa lacuna de assentos seria preenchida por duas arquibancadas a ainda serem construidas atrás dos gols com estruturas tubulares (como aquelas usadas em rodeios). Tava certinho: tinha dinheiro, havia cronograna para a construção dessas lances faltantem e já tava tudo contratado. Para se erguer os tubos da arquibanca, é necessário que se faça uma pavimentação asfáltica que apoiará a estrutura. Os asfalto faz as vezes de um fundação.

Mas o Santíssimo São Pedro só faz chover desde dezembro na Cidade Azul. O céu de lá tá cinza a maior parte do tempo nesse início e final de ano.

Qual o problema?

Simples, o asfalto é como laje de casa, só pode ser feito em épocas de sol firme por uns dias. Assim, como chove dia sim e no outro também por lá, não é possível ser feita a obra de engenharia necessária. Assim, a FPF autorizará que o Azulão mande seus jogos na em sua terra.

Bem, vamos que vamos, não será esse contratempo que tirará o título do Rio Claro Futebol Clube.

Tá faltando lugar no Schimittão. Mas é um caso totalmente diferente do TAM. O as passagens vendidas a mais não é um situação com origem santa como as chuvas que impedem que se faça as arquibancadas necessárias. Queria ver a cara do Comandante Rolim.

Bem espero sensibilizar os nossos dez leitores diários para o imbróglio do time de minha terra natal. Não é razoável que uma cidade com quase 200 mil habitantes veja seu time jogando em Araras, Limeira ou Piracicaba. Tá certo que está tudo a meia hora de lá, mas essas chuvas incansáveis poderiam ser consideradas pela F.P.F. Afinal, veio dos ares a causa desse atraso e contra esse tipo de evento não há planejamento que dê garantias. Algo bem diferente do que aconteceu na TAM, onde problemas terrenos impediu muita gente de voar sossegado pelos céus.

Abraços,

domingo, janeiro 07, 2007

Os nomes e os nômades

Existe algum craque que se identifique por gentílico? Puxei pela memória e não descobri. Coincidência ou não, boa parte dos que se nomeiam pela origem é de jogador nômade que, não consegue se diferenciar apenas pelo futebol. Alguns deles até são ou foram bons jogadores (Marcelinho Carioca e Renato Gaúcho), mas trocaram tanto de camisa que é mais fácil serem lembrados por sua terra natal.
Craque de verdade se apresenta por apelido: Tostão, Pelé, Didi, Garrincha, Zico. Ou pelo nome de batismo: Gérson, Sócrates, Jair, Leônidas, Ademir, Reinaldo. E, então, quando surge um homônimo, que este se diferencie. E as pessoas então falam: "Não estou falando daquele Gilmar, mas de outro". Ou vira Leônidas da Selva.
Claro que me refiro aos jogadores brasileiros. Lá fora é aquela coisa sem graça, parece lista telefônica. Aqui, poucos são lembrados pelo sobrenome: Falcão, Rivellino.
Uma escalação repleta de Pereiras e Silvas, Santos e Machados não empolgaria ninguém por aqui. Nestas plagas, nome de família serve normalmente para aquela pergunta("Você sabe com que está falando?") e é usado por beque ou jogador sem muito brilho mas bem relacionado. Alguns deles até se arrogam a história do futebol brasileiro.
Ultimamente, os empresários têm colocado nome de imperador ou de general do exército em seus jogadores. Fica aquela coisa de Bruno Octávio, Rafael Sóbis, Leonardo Moura.
Mas nem tudo está perdido. Ontem na Copa São Paulo, vi o Alan Kardec no Vasco. Hoje, tem o Lulinha no Corinthians.

sábado, janeiro 06, 2007

Um dos futebóis que vejo


Poderia lançar a minha seleção de todos os tempos do São Paulo, mas não tenho a cultura futebolística do Márcio. A dele é boa para mim. Não lembro de muitas equipes e jogos que asssisti. Esqueço com certa facilidade as datas e os nomes.

Retenho na minha memória os acontecimentos mais emocionantes de maneira livre. Afinal, se precisar saber de alguma data, é só procurar em algum sítio buscador na rede mundial de computadores.

Por exemplo, quando tinha uns 15 anos, fui assistir a um jogo do arqui-rival do Rio Claro F.C. com meus amigos velistas (torcedores do quase extinto rioclarense Velo Futebol Clube). Nem sei quem ganhou. Mas lembro que pensei no meu recém falecido Avó rioclarista (torcedor do Rio Claro Futebol Clube), vi uns caras assistindo o jogo de cima de algumas árvores para não pagarem ingresso e de uma bola na trave. Desconfio que tenha sido 0 a 0. Quem foram os caras que teriam ido comigo é outra incógnita.

Assim, erros e imprecisões são comuns nos meus escritos. Relevem. Pois não é tudo que me marca. São os momentos inusitados, as grandes alegrias e tristezas que eu guardo. É algo do gênero "emoções eu vivi (e vivo)" no futebol.

Abraços,

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Mulherada faz time sair da cidade

O cidadão sítio informativo piauiense 180 Graus trás, na sua secção destinada ao Município de Barras, a seguinte notícia:

Time do Barras abandona a cidade devido ao assédio das mulheres!

Piblicada em 05/12/2006 09:29:30

"A diretoria do Barras levou todo o time para Teresina devido ao assédio de mulheres casadas, separadas e solteiras aos jogadores do campeão piauiense do 1º Turno. Os assédios estão provocando desentendimentos entre os jogadores casados e esposas e brigas entre os solteiros e cidadãos barrenses. Apelidadas pelo povo de "Marias Chuteiras" as mulheres estão assediando os jogadores nas ruas, hotel e até na Casa do Atleta." 180 Graus

Para quem anda por fora do futebol piauense, o Barras foi vice-campeão estadual no ano passado e irá disputar a Copa do Brasil de 2007. Cruzará com o Ceará, no dia 21 de Fevereiro, às 21 horas e 30 minutos, no Estádio Juca Fortes, em Barras - PI. Não estou falando um timeco qualquer. Tá na frente de muitos grandes com o seu Projeto Tóquio.

Outro fato relevante é que o Sindicato dos Arbitros do Piauí registrou, na Federação e na Delegacia, que os Dirigentes do Barras tentaram subornar e ofenderam o juiz da final. O Parnahyba acabou ganhando do time dos assediados.

Um dos jogadores galãs está no Moleque Travesso. Numas o Na Cal vai lá bater um papo com o César Romero que, agora, está no Juventus da Rua Javari.

Que Liga dos Campeões europeus que nada, muito melhor ficar aqui com o futebol brazuca mesmo! No primeiro mundo, um chifre não é mais importante que o time da cidade.

Eu me deparei, primeiramente, com essa notícia no tópico Corno quer expulsar time da cidade, na comunidade iogurte Futebol Alternativo. Há lá alguns detalhes para além da notícia publicada pelo 180 Graus. Vejam só:

"(...)(os jogadores do Barras) eram jovens e conquistadores, que gostavam de estar nos forrós e de desfilar pela pequena e pobre cidade de Barras com seus carros possantes tipo Gol e Palio, e com isso acabavam catando todas as mulheres do pedaço, inclusive as casadas. Isso até o dia em que um cacacheiro(sic) chifrudo chegou no bar onde estavam reunidos três jogadores e com o facão na mão foi até eles querendo esfaquear os cabras, dizendo que o time só trouxe disgraça(sic) pra Barras e que não queria mais saber de futebol por lá."

A altercação no bar foi antes da final que teve a quizumba com o juiz. Entre o entrevero córneo e a final, a Diretoria do Bafo, apelido do Barras Futebol Clube, teve de alugar uma chácara na Capital para o time pudesse treinar sem que seus jogadores arriscassem suas integridades físicas ameaçadas por facões bravios.

Há muito cara bom de bola que não tá afim só da grana e do sucesso que o futebol pode dar às estrelas dos campos. As saias são um benefício semi-oculto que parace agradar muito os boleiros brasileiros.

Abraços,

quinta-feira, janeiro 04, 2007

O atual Barcelona de todos os tempos

Li no jornal que os torcedores do Barcelona elegeram sua equipe dos sonhos. O time é: Zubizarreta, Puyol, Koeman, Sergi; Deco, Cruyff, Guardiola, Maradona, Ronaldinho Gaúcho; M. Laudrup e Romário.
Analisando o escrete imaginário, tem-se um grupo formado por três jogadores excepcionais (Cruyff, Maradona e Romário), dois bons meias (Gaúcho e Deco), um ótimo goleiro e um punhado de marcadores voluntariosos.
É possível esboçar algumas conclusões e/ou constatações:
1- Parece tendência de todo amante do futebol (exceto os italianos) a escalação de um time ofensivo. Tenho pena de Guardiola e Koeman nesse time;
2- Cruyff jogou na década de 70; Maradona na de 80; Zubizarreta, Koeman, Sergi, Guardiola, Laudrup e Romário, na de 90; Deco e Gaúcho estão aí. Ou seja, a memória do torcedor, ao menos o barcelonista, não vai muito longe. É preciso lembrar que Cruyff foi técnico do clube nos anos 90, estando, assim, mais fresco na cabeça dos aficionados atuais. Sempre que é formado um time ideal no Brasil, os jornalistas da velha guarda invocam nomes de priscas eras (as suas). Fica a pergunta: será que quando eles montaram os seus times ideais deram a devida atenção aos jogadores de trinta ou quarenta antes. Creio que não, porque o futebol, acima de tudo é uma arte que precisa ser testemunhada.
3- A Espanha nunca produziu um time decente. Vejam a seleção de 94 (antes da invasão pós-Bosman): Zubizarreta, Ferrer, Alkorta, Abelardo, Sergi, Nadal (o tio do Rafael), Otero,Goicotxea, Caminero, Bakero e Luis Enrique. Hoje na Liga, o único jogador nativo que vale a pena ver é David Villa. Raúl, o grande craque da mídia, não entraria na minha seleção do Guarani de todos os tempos (lembrem-se que no Guarani já jogaram Evair, Careca, Edmar, João Paulo).
4- Torcedor não perdoa. Só para citar os mais recentes, pois dos antigos ninguém se lembra, Ronaldo e Figo foram desprezados.
5- Creio que na elaboração de uma lista de favoritos, há a influência clara da infância, do país e do clube de coração. Assim, assumidamente parcial, faço uma lista de minhas preferências. É claro que essas listas dizem respeito a hoje e, conforme o estado de espírito variam.
Melhores jogadores que vi jogar: Maradona, Zidane, Romário, Zico, Baggio, Careca, Edmundo, Dario Pereyra, Rivaldo e Baresi.
Melhores goleiros que vi jogar (a distinção goleiro/jogador é da regra do futebol): Rodolfo Rodríguez, Taffarel, Chilavert, Dida, Zetti, Goycochea, Zubizarreta, Schumacher, Preud’homme e Pfaff.
A ordem das listas é aleatória e escolhi dez como número. De fora, ficaram muitos. Entre eles alguns que gostaria de ter visto mais, como Falcão e Sócrates; outros que não jogaram tanto tempo, como Basten, Redondo e Denner; outros com alguns momentos excepcionais como Neto, Gullit e Hagi.
O time do São Paulo (ao torcedor de outros times, peço a contribuição), entre os jogadores que eu vi: Zetti, Cafu, Oscar, Dario Pereyra e Serginho; Cerezo, Maldonado, Raí e Silas; Muller e Careca.
O Brasil: Taffarel, Jorginho, Mauro Galvão, Ricardo Rocha e Júnior; Cerezo, Mauro Silva, Zico e Rivaldo; Romário (Careca) e Edmundo.
6- Recomendo aos leitores o site do IFFHS (iffhs.de) para checar as listagens “científicas”.
7- Quanto assunto furado nas férias. Desculpem-me.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Nada nos campos, sugestão é ir ver o 007

É, dileto público leitor do Na Cal, sem futebol e sem uma boa história futebolística para lhes contar, só me resta a indicação:

Se ele for desimportante, quem sabe ela não lhe dê algum ânimo pela cinefilia:

Afinal, essa Bond Girl tem qualidades que as outras não tiveram. Não gosto que me contem o filme, não vou fazer o mesmo.

Mas, por mais que a sétima arte tenha seus encantos, ainda acho que uma final está muito além de um filme premiado. Sem comparações.

Abraços,

terça-feira, janeiro 02, 2007

Para quem não viu a derrota do Arsenal

No finalzinho de 2006, um dos grandes perdeu para o pequeno Sheffield United de 1 a 0. O Nade, na foto, marcou o tento.

O mais interessante é que o pequeno ficou os últimos 30 minutos com um jogador de linha no gol e, mesmo assim, o Arsenal não conseguiu, ao menos, empatar.

Aqui no Brasil é normal um grande perder aqui e ali de um pequeno. Mas deste lado do Equador, há vários times grandes e isso é bem comum. Lá, só há o Arsenal, o Manchester United e o Chelsea. É uma vergonha, esses três ganharam tudo desde a temporada 96-96. O liverpool foi bom, mas desde o começo da década passada que não fazem nada na Premier League.

Mas, voltando à derrota, ouvi dizer que o judicioso árbitro quis dar uma força com uns acréscimos além da conta. Nem isso adiantou. Resultado é que, no meio do campeonato, o Arsenal está 18 pontos atrás do líder, Manchester, em quinto lugar.

Não tem jeito, só o campeonato argentino pode se rivalizar com o nosso se houvesse vontade de trabalhar por aqui.

Quem assistir a este filme, além de dar risada, se divertir com a aventura feita pela mesma equipe que fez Fuga das Galinhas, vai poder ver qual a imagem que eles têm do futebol deles.

Abraços,

Cícero - um cara de personalidade

Através da comunidade orkutiana Futebol Alternativo conheci a personalidade Cícero Cesar. O cara joga de Zagueiro no Ferroviário de Fortaleza e merece a minha atenção porque ele tem este veículo em sua garagem:

Deve ser um bom zagueiro.

Quem quiser, pode mandar seu próprio SCRAP ao cara.

Abraços,

Dicas do Na Cal ao seu grande público

Ontem, no dia primeiro de Janeiro, só dois incautos deram uma passadinha por aqui. Creio que o leitor deste blogue está a viajar com a família. Não pertence às classes obreiras que não descançam nem entre as datas festivas de todo fim de ano.

Bem, enquanto a novela Mineiro não termina, quero apresentá-los algo novo: o sítio eletrônico Futebol Interior. As vezes, é bom dar uma variada nos informativos noticiosos que lemos. Assim, pelo menos, os caras não se acomodam e acham que o leitor aceita qualquer coisa. É sempre bom o dono da empresa de comunicação ter um medo de que seus leitores, usuários, telespectadores... possam largar o seu veículo.

Como o Futebol Interior nasceu com o erre do interior de São Paulo, que era falado até no Rio de Janeiro antes da Corte de Dom João se aboletar por lá, é natural que o foco seja o futebol jogado nas cidades médias paulistas. Mas, não se enganem, há espaço para o que se passa, por exemplo, no Brasil e no Mundo.



Apesar da minha ligação com minha cidade natal, o Salto do Rio Piracicaba é imagem que mais representa o Interior paulista para mim. Imaginem que há uma cidade cujo nome é, pasmem, Rio Piracicaba, fica perto de Belo Horizonte.

Como exemplo da riqueza do sítio divulgado sobre o futebol jogado por aqui, estou visitando meus pais nessas paragens, vejam algumas manchetes: Zé Teodoro espera vinda de ídolo no Rio Branco, Reforçado, Norusca volta aos treinos visando Paulistão, Comercial indefinido contrata e dispensa jogadores, 2006: Vices e título brasileiro marcam ano tricolor e Marília aceita liberar centroavante para ficar com volante.

Bem, para interessado no futebol que não está por aqui, é uma boa acompanhar o que rola no Paulistão porque os olheiros dos times do resto do Brasil costumam ficar de olho em jogadores que se destacam no estadual mais forte.

Abraços,